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Dengue: Ibaneis vê “crise muito grande” e pede ações rápidas de pastas

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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), classificou o avanço dos casos de dengue na capital como “crise muito grande de saúde”. Ele participou da 18ª edição do programa “GDF mais perto do cidadão – especial combate à dengue”, realizado na manhã deste sábado (27/1), no Recanto das Emas, e pediu ações rápidas das secretarias, que atuam de forma conjunta contra a doença.

“Nós estamos vivendo uma crise muito grande. Inclusive, essa semana nós decretamos emergência por causa da dengue, para poder facilitar o atendimento da Secretaria de Saúde. Então, para nós, hoje é um dia muito importante. Estar perto da população é muito bom”, disse Ibaneis.

O programa realizado no Recanto das Emas reuniu diversas pastas do Governo do Distrito Federal (GDF). A Saúde conscientizou a população em relação aos serviços públicos e sobre como evitar o avanço da dengue. Já Defensoria Pública auxiliou quem precisou de ajuda jurídica e o Departamento de Trânsito (Detran) promoveu ações educativas, por exemplo.

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) participou da coordenação das atividades, que tiveram foco na prevenção contra o Aedes. “Esse trabalho que a Sejus faz, em parceria com os demais órgãos do Distrito Federal, atende a população, atende a comunidade. E a gente quer exatamente isso, estar cada vez mais perto do povo do Distrito Federal. Ontem (sexta), nós tivemos a oportunidade de publicar um decreto também criando um grupo de trabalho executivo para que a gente possa ter ações cada vez mais rápidas, unindo todas as pastas”, pontuou o governador.

O GDF criou ainda, nessa sexta-feira (26/1),  o Grupo Executivo para o desenvolvimento de ações de prevenção e controle às doenças transmitidas pelo Aedes. O texto institui a Sala de Coordenação que adota medidas de contenção e enfrentamento das enfermidades provocadas pela dengue.

As ações acontecem após o GDF declarar, nessa última quinta-feira (25/1), situação de emergência na saúde pública, devido à explosão de casos da dengue e ao risco de epidemia de dengue e outras arboviroses. O Grupo Executivo conta com diversos órgãos, desde a Casa Civil e a Secretaria de Saúde até a Novacap e a Secretaria de Economia, por exemplo.

A capital federal registrou 16.079 casos prováveis da doença, entre 1º de janeiro e o último sábado (20/1). O total representou um aumento de 646,5% em relação ao mesmo período de 2023. Três mortes foram confirmadas até o momento decorrentes da doença.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, atualizados na manhã dessa quinta-feira (25/1), o Distrito Federal possui a maior incidência de casos prováveis de dengue no Brasil, registrando 477 ocorrências da doença a cada 100 mil habitantes só em 2024. O número coloca a capital federal como local com mais casos proporcionais de dengue no país.

Em meio ao aumento de casos de dengue, Ibaneis Rocha exonerou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins. Ele era responsável pelas políticas de combate à dengue da Secretaria de Saúde.

Dengue, Zika e Chikungunya: saiba como diferenciar as doenças:


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Prioridade na vacinação

Na última quinta-feira (25/1), o Distrito Federal entrou na lista de prioridades do Ministério da Saúde para receber as vacinas contra a doença. Ibaneis Rocha disse acreditar que o DF receba doses na metade do mês de fevereiro.

A campanha de vacinação contra a virose tem especial atenção para as regiões endêmicas, em 521 municípios brasileiros (9% do total). A escolha das prioridades seguiu três critérios: municípios de grande porte (com mais de 100 mil habitantes); com alta transmissão da dengue registrada em 2023; e com maior predominância de casos do tipo 2 (Denv-2).

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