quinta-feira, 25 abril 2024
- Publicidade - spot_img
HomeBrasilCumprindo Lei, Bolsonaro veta repasse de fundo

Cumprindo Lei, Bolsonaro veta repasse de fundo

Date:

Related stories

Arquidiocese apresenta projeto de reforma para a Catedral de Brasília

A Arquidiocese de Brasília lançou uma campanha para a...

Crianças não atendidas: HRC tinha um médico em dia com 175% de lotação

Com superlotação de 175%, o Hospital Regional de Ceilândia...

Mãe que ameaçou professora deu “carteirada” citando Nikolas Ferreira

A mãe que ameaçou uma professora do Distrito Federal...

Censo IBGE 2022: população do DF cresce menos e envelhece mais

O Censo 2022: retrato demográfico e perspectivas para Área...
spot_imgspot_img

O presidente Jair Bolsonaro deve de vetar o repasse de R$ 8,6 bilhões de um fundo extinto para o combate à pandemia do novo coronavírus. Na justificativa para o veto, o presidente alegou que a mudança de destinação dos recursos viola a Constituição, que proíbe emendas parlamentares de aumentar despesa em projetos de iniciativa exclusiva do presidente da República.

Bolsonaro alegou ainda que a medida descumpre o teto de gastos, ao não demonstrar o impacto orçamentário e financeiro da despesa no ano corrente e nos dois anos seguintes.Com o veto, os recursos poderão ser usados apenas para o pagamento à dívida pública, como constava do texto original da Medida Provisória 909, editada em dezembro e aprovada em maio pela Câmara e pelo Senado.

Durante a tramitação no Congresso, os parlamentares costuraram um acordo para incluir uma emenda que mudava a destinação dos recursos do Fundo de Reserva Monetária do Banco Central (FRM). Os recursos, que estavam parados, seriam usados para ajudar estados e municípios no enfrentamento à pandemia de covid-19.

Criado em 1966, o FRM recebia recursos de sobras de verbas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) usados para intervir nos mercados de câmbio e de títulos. O fundo deixou de receber aportes após a promulgação da Constituição de 1988 e foi considerado irregular pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em 2016, o que levou o governo a editar a medida provisória de extinção do fundo.

Em sessão conjunta, o Congresso analisará o veto, que poderá ser mantido ou derrubado. Com amplo acordo nas duas Casas, a medida provisória havia sido aprovada por votação simbólica na Câmara (sem registro de votos no painel eletrônico). No Senado, o texto foi aprovado por unanimidade, com o voto de todos os 75 senadores presentes no dia.

(ABr/EBC)

Assine

- Nunca perca uma história com notificações

- Obtenha acesso total ao nosso conteúdo premium

- Navegue gratuitamente em até 5 dispositivos ao mesmo tempo

Últimas notícias

-Publicidade -spot_img

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here