“A Justiça disse sim para minha filha”, comemorou a professora Janielly Silva Costa Moscoso, 37, mãe de Anny Tereza Costa Moscoso Araújo (foto em destaque), de 1 ano e 9 meses, diagnosticada com Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 2. A família entrou na Justiça em busca de tratamento com o zolgensma, o remédio mais caro do mundo. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) concedeu o tratamento para a criança, com urgência.
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O Metrópoles noticiou o luta da família pelo futuro da menina. A criança corre contra o tempo, pois, após os 2 anos de vida, a adesão ao tratamento passa a ser menos eficaz contra a doença. Com valores entre R$ 7 milhões e R$ 8 milhões, as doses propiciam a chance de cura para os pacientes. “Meu coração está um pouco mais aliviado, em saber que a Justiça está ao lado da Anny, que a Justiça disse sim à vida da Anny”, afirmou.
A musculatura dos membros inferiores de Anny é extremamente frágil. A criança não caminha. Desde 1 ano de vida faz fisioterapia diariamente. O diagnóstico da AME foi recebido em 29 de dezembro de 2023.
A família agora buscará o cumprimento da sentença. “Estou imensamente agradecida ao juiz. Que Deus abençoe ele imensamente”, ressaltou. A sentença foi proferida pelo magistrado Charles Renaud Frazão de Moraes.
Mas a decisão permitiu que Janniely sonhe com um futuro melhor para a filha. “Que ela consiga ficar de pé, quem sabe até andar. Que tenha uma vida boa. A gente sabe que sempre ela vai precisar de terapias, mas vai ser um ganho imenso de qualidade de vida”, comentou. A família vive em Cristalina (GO), cidade no Entorno do DF, a aproximadamente 270km da capital.
Urgência
Segundo a advogada Priscila Mourão, representante de Anny no processo, a decisão favorável à menina foi proferida nessa quarta-feira (10/4). Na sentença, juiz reconheceu a urgência no tratamento e obrigou a União a custear o zolgensma e todas despesas advindas do remédio.
“Uma grande vitória essa decisão! É uma esperança, mas ainda temos uma longa batalha que é garantir a efetivação dessa liminar, pois sabemos que a União juntamente com o Ministério de Saúde são morosos no cumprimento da decisão”, assinalou.