De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), Isis da Silva Sobrinho – morta aos 5 meses após ser atacada por um cachorro dentro de casa, na Cidade Ocidental (GO) – ficou sozinha e sem supervisão de um adulto por cerca de uma hora. A tragédia aconteceu na tarde dessa terça-feira (4/6), no município goiano, no Entorno do Distrito Federal.
Os pais da bebê se preparavam para fazer um churrasco quando aconteceu o ataque. Os responsáveis saíram de casa e foram a um posto de gasolina comprar álcool para acender a churrasqueira. Eles deixaram a criança no sofá de casa, enquanto o cachorro estava preso, do lado de fora. O animal, que é um cão sem raça definida, teria se soltado e atacado a menina.
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O tio estava próximo ao local do acidente, mas só percebeu o ocorrido depois que o cão já havia atacado a criança. Segundo ele, ninguém havia informado que a menina havia ficado em casa. Assim que percebeu o que havia ocorrido, a levou imediatamente ao hospital, mas Isis não resistiu aos ferimentos. A PCGO investiga o caso e os responsáveis pela bebê devem responder pelo crime de abandono de incapaz. As informações foram confirmadas pela delegada responsável pelo caso, Dilamar de Castro.
Revoltados com a tragédia, o tio e os pais de Isis teriam tentado matar o cachorro após o ataque, mas o animal conseguiu fugir. A PCGO também informou que o cão estava com a família havia quatro anos e não tinha histórico de agressão. O bicho será acolhido por um abrigo.
Segundo a delegada, a perícia constatou que as lesões sofridas pela pequena Isis são compatíveis com o ataque do animal e que ela não teria passado por outro tipo de violência. Dilamar aponta que não havia vasilhas de comida próximo ao local onde o cachorro estava, indicando que o cão estaria com fome no momento do ataque.
Além de Isis, outros dois filhos do casal foram deixados sozinhos no imóvel no momento do incidente. São dois irmãos gêmeos, de 1 ano e 8 meses. Agora, a PCGO ouvirá outros familiares de Isis para dar sequência às investigações. Os pais chegaram a ser presos nessa terça (5/6), mas pagaram fiança de R$ 1.412 e foram soltos. Eles não têm antecedentes criminais.