O padrasto do bebê Henry Sousa de Oliveira, de 1 ano e 9 meses, teve a prisão temporária revogada a pedido da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Wildemar de Carvalho Silva não é mais investigado pela morte do bebê Henry Sousa de Oliveira, de 1 ano e 9 meses.
A mãe do bebê, Lucimaria de Sousa Barbosa, continua presa e, agora, passa a ser a única investigada do caso. O delegado-chefe, Fabrício Augusto Borges, da 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina), destacou que a investigação ainda segue em andamento. “Não vamos dar mais detalhes porque não concluímos”.
A soltura de Wildemar chocou o pai de Henry Gerson Darlan de Oliveira, 32 anos, que pedia pela condenação do padrasto e da ex-mulher pela morte do filho. “Achei estranho e estou indignado”, disse Gerson.
Henry foi encontrado morto na casa do namorado da mãe em 19 de janeiro. De acordo com o laudo cadavérico, a criança, que é filho de Lucimaria, apresentava lesões pelo corpo e traumatismo crânio-encefálico por ação contundente, uma pancada por exemplo.
Ela e Wildemar foram presos temporariamente em 31 de janeiro. Naquele momento, a prisão foi necessária para impedir que Lucimaria e Wildemar combinassem a versão da morte da criança, conforme disse delegado na época.
Segundo o relato da mãe, a criança foi dormir na noite anterior sem apresentar nenhuma anormalidade. Por volta das 5h40, ela foi trocar a fralda do menino e percebeu que ele apresentava pele fria, boca e extremidades arroxeadas e ausência de batimentos cardíacos.
A mulher ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e foi orientada a fazer massagem cardíaca na criança, mas não teve sucesso.
Às 6 horas daquele dia, Gerson recebeu apenas uma mensagem da ex-namorada informando da morte do filho. “Era só a frase ‘Henry morreu’. Fui correndo para o hospital para ver, mas ele já tinha morrido antes mesmo do socorro dos bombeiros”, contou.