Último boletim afirma que o presidente, internado após obstrução intestinal, pode começar a se alimentar a partir desta sexta.
O presidente Jair Bolsonaro apresentou evolução satisfatória, está sem a sonda nasogástrica e segue sem previsão de alta do Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde está internado desde a noite desta quarta-feira (14), após diagnóstico de obstrução intestinal, informou novo boletim médico. Os médicos já descartaram cirurgia de emergência e há previsão de começar a alimentação a partir desta sexta-feira (16).
“Conforme consta no Boletim Médico n.° 3, o Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, segue internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, mantendo evolução clínica satisfatória. Desta forma, foi retirada a sonda nasogástrica e planeja-se o início da alimentação para amanhã. O Presidente segue sem previsão de alta hospitalar”, afirma o boletim.
Assinam o boletim os seguintes médicos:
Dr. Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo – Cirurgião-chefe
Dr. Ricardo Camarinha – Cardiologista do Presidente
Dr. Leandro Echenique – Clínico e Cardiologista
Dr. Antonio Antonietto – Diretor médico do Hospital Vila Nova Star
Dr. Pedro Henrique Loretti – Diretor Geral do Hospital Vila Nova Star
O presidente, de 66 anos, foi transferido para o hospital paulista na tarde de quarta-feira (14), depois de dar entrada na madrugada do mesmo dia no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, com fortes dores abdominais. Antes de sua transferência para São Paulo, Bolsonaro foi diagnosticado com um quadro de obstrução intestinal.
Bolsonaro está sob os cuidados de seu médico particular, Antônio Luiz Macedo, responsável por operá-lo em 2018 após a facada da qual foi vítima em compromisso de campanha na cidade de Juiz de Fora (MG).
Desde que tomou uma facada, em setembro de 2018, o presidente passou por seis cirurgias como consequência do atentado. Foram quatro em 2018, e duas em 2019 – para retirada da bolsa de colostomia e para correção de uma hérnia na incisão da cirurgia.
Bolsonaro foi submetido a mais duas cirurgias sem relação com a facada. Uma delas, para retirar pedras nos rins. A outra, uma vasectomia.