Bolsonaro não se intimida diante de generais, desde a sua “infância” nas forças armadas ele lida com eles. Não foi a toa que enfrentou a toda poderosa cúpula do Exército ainda no fim do regime militar.
Quem pensa que JAIR BOLSONARO se tornou um presidente fantoche está redondamente enganado.
O então capitão acusou-os de viver como príncipes enquanto a tropa amargava com baixos salários. Intimidados ante a popularidade de Bolsonaro — os generais optaram por não expulsá-lo do Exército pelo simples medo de que as camadas médias das forças armadas, tenentes, capitães, subtenentes e sargentos, o apoiassem maciçamente e implementassem talvez uma grande insurreição militar.
As noticias veiculadas recentemente por um site, que alega ter ligações com militares —que insinuam que o presidente seria na verdade um fantoche dos generais — soam como infantis para quem é militar de carreira e principalmente para quem conhece o presidente.
Não existe essa coisa de um general como presidente operacional ou chefe do estado maior do Planalto. Oficiais generais já foram colocados em seus devidos lugares mais que uma vez nesse governo e aqueles que não aceitaram se submeter ao presidente foram mandados de volta para seus pijamas, exonerados.
Nessa terça-feira houve uma reunião de ministros, entre eles os militares. Pra quem não sabe, todos, sem exceção, foram convidados a deixar os seus aparelhos telefônicos do lado de fora da sala, incluindo os militares. Isso mostra que o presidente ainda é a autoridade.
Foi o presidente que decidiu manter Mandetta, não foram os militares. Foi uma decisão estratégica, o país vive um período singular.
O governo trabalha com alguns números bem realistas e análises prospectivas feitas com a ajuda dos militares e membros do ministério da saúde.
Sem isolamento rigoroso pode haver um grande número de mortes no Brasil, mas a catástrofe econômica pode inviabilizar o país como um todo, causando a falência inclusive da estrutura de saúde, matando muito mais gente a médio e longo prazo. Há outra questão, diante do choque ao se ver tanta gente doente ao mesmo tempo a sociedade de fato entra em um estado de sobressalto, pânico, e as consequências podem ser catastróficas, sobretudo por conta da manipulação da grande mídia e de governadores nem sempre com boas intenções.
Como solucionar esse problema?
Desde o inicio dessa crise o presidente da república, bem assessorado, tem defendido a aplicação da hidroxicloroquina como solução para reduzir sensivelmente o período que os pacientes permanecerão nos hospitais. É evidente que isso desafogaria o sistema da saúde rapidamente.
Inevitavelmente, com testes ou sem testes, com vacina ou sem vacina, essa crise será de dimensões catastróficas, esquerda e grande mídia vão tentar atirar nas costas do presidente tudo o que for possível com o intuito de derrubá-lo ou pelo menos de inviabilizar o tempo de governo que lhe resta, e Bolsonaro sabe muito bem disso.
A única certeza que se tem é que os números — sejam quais eles forem — serão superfaturados e que cada morte será atirada nas costas do presidente. Era preciso um plano, a catástrofe econômica pode — em última instância — afetar até a unidade da federação. Ao apoiar o uso da hidroxicloroquina o presidente já sabia que a coisa seria politizada, que sua ideia seria duramente rechaçada pela grande mídia e governos dos estados que querem usar a pandemia, a vida das pessoas, para a todo custo angariar capital político.
Se não se agisse rápido seria quase impossível que após alguns meses de crise não surgisse uma tentativa bem articulada de afastar o presidente e seu vice.
A politização e a batalha que se formou em torno do uso ou não da substância na verdade estavam dentro do planejamento, a orientação para a base de apoio foi que não recuasse e que sustentasse o fogo. Todos devem se lembrar que o presidente logo determinou que os laboratórios farmacêuticos das forças armadas iniciassem a produção da droga.
Assim foi feito.
Tudo indica que a hidroxicloroquina de fato é eficaz, o fato de um médico muito famoso ter negado seu uso por vários dias e hoje — desmascarado — ter admitido que prescreve para seus pacientes e que ele mesmo a utilizou é mais uma prova inequívoca de que para alguns a saúde da sociedade não está em primeiro lugar.
Os dois vírus do doutor David Uip
De fato, se a utilização da hidroxicloroquina for eficaz no Brasil, a crise sanitária que poderia durar 6 meses ou ate mais que um ano, pode durar apenas mais algumas semanas.
Essa solução farmacêutica é a única esperança para o presidente salvar o país da catástrofe e na verdade é a grande garantia de que será reeleito, ganhando uma nova oportunidade para implementar no país todas as mudanças que desejava.
Bolsonaro passa a ser conhecido como o líder de vanguarda que não teve medo de ir contra a grande mídia, contra prefeitos e governadores mau intencionados e até como quem venceu a crise, que para alguns foi propositalmente criada pela China.
Pra quem não sabe, a receita “vazada” do infectologista David Uip prescrevia uma cápsula por dia para seu paciente. Os laboratórios militares são capazes de produzir cerca de 500 mil comprimidos do remédio por semana e já estão trabalhando a todo vapor.
As industrias farmacêuticas já estão se preparando, e elas não jogariam dinheiro fora.
Em 28 de março o FDA, agência norte americana responsável pela regulação do uso de remédios, autorizou o uso da Hidroxicloroquina.
Autorização de Uso de Emergência (EUA) para permitir produtos de sulfato de hidroxicloroquina e fosfato de cloroquina doados ao Estoque Nacional Estratégico(SNS) a ser distribuído e usado para certos pacientes hospitalizados com COVID-19.
Esses medicamentos serão distribuídos do SNS aos estados para os médicos receitarem pacientes adolescentes e adultos hospitalizados com COVID-19.”
A grande mídia, agora com menos força, dado o escândalo do vazamento do tratamento do infectologista, aos poucos muda de discurso. A jornalista Vera Magalhães, do Roda Viva, considerada uma das mais impertinentes profissionais que assumidamente atacam Bolsonaro, já assume uma postura diferente ante as evidências sobre a eficácia do remédio.
“Ministério da Saúde anuncia mudança do protocolo e passa a aceitar cloroquina e hidroxicloroquina para todos os pacientes internados, e não mais só nos casos graves.
Torcer para que tenha bons resultados e ajude a desafogar os hospitais.” Diz Vera Magalhães nas redes sociais.
Bolsonaro aparentemente sairá muito bem, forte politicamente e — mais do que isso — se o Brasil se recuperar mais rapidamente que outras nações, dado os nossos recursos, o nosso potencial produtivo, há chance de que definitivamente saiamos dessa crise muito mais fortes do que devem sair a maior parte das grandes nações do planeta.