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Brasilienses ficam, em média, sete horas sem energia elétrica

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Cada brasiliense ficou ao menos 7 horas sem energia elétrica e passou por 5 interrupções do serviço de fornecimento de energia ao longo do ano de 2023.  Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e correspondem de janeiro a novembro do ano passado, tanto para moradias quanto para os comércios no Distrito Federal.

O número é próximo, porém inferior à média nacional, que corresponde a 9 horas sem energia por brasileiro. Nos últimos anos, houve uma redução do tempo que os brasilienses ficaram sem energia.

Em 2019, foram 8,63 horas sem energia por morador do Distrito Federal; em 2020 foram 8,27 horas; em 2021, 7,64 horas e em 7,63 horas em 2022.


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Apesar de cada brasileiro passar cerca de 9 horas sem energia, as contas de luz devem ficar 5,6% mais caras. É isso o que indica uma projeção feita pela Anee) e divulgada na terça-feira (23/1). A estimativa de aumento da Aneel está acima da inflação prevista para o ano, que é de 3,87%.

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O reajuste é uma previsão e incide nas contas de luz apenas em outubro. Em 2023, a Neonergia informou um reajuste médio superior à inflação, com aumento de 9,32% sobre os boletos pagos pelos brasilienses.

A empresa atende cerca de 1,15 milhão de unidades consumidoras de energia elétrica na capital federal.

Questionada sobre o que faz para reduzir o tempo sem luz dos brasilienses, a Neoenergia informou que trabalha diariamente na execução de um plano de manutenção em todo o DF, com mais de 140 mil podas de árvores que se aproximaram das redes de energia pela falta de poda regular. “Neste período, nossas equipes também realizaram inspeção e manutenção em mais de 21 mil quilômetros de redes e linhas por toda a capital federal”, destacou, em nota.

A empresa ainda alegou apenas que o número significa que “os clientes possuem energia durante 99.9% do tempo durante o ano”.

A distribuidora também acrescentou que, após a privatização do serviço, houve redução de 18% no tempo das interrupções de energia em todo DF.

“Essa melhoria está ligada aos robustos investimentos em tecnologia e expansão de redes promovidos pela Neoenergia. A distribuidora investiu cerca de R$ 750 milhões, em pouco mais de dois anos”, destacou em nota.

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