Preso pelo feminicídio de Tainara Kellen 10 de janeiro deste ano, Wesly Denny da Silva Melo (foto em destaque), 29 anos, será julgado por um Tribunal do Júri. A decisão da Justiça de levar o caso a um júri popular foi publicada em 22 de março. O crime ocorreu no Gama, região administrativa do Distrito Federal.
O acusado, que possui registro de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC), executou a ex-mulher com um tiro no rosto, quatro nas costas e um nas nádegas.
Segundo a denúncia da Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri do Gama, o motivo do crime foi torpe, já que Wesly tinha sentimento de posse pela vítima e do inconformismo com o fim do relacionamento; e o crime resultou em perigo comum, pois os disparos ocorreram em via pública, colocando várias pessoas em risco.
Pai de feminicida morre após trocar tiros com policiais em operação
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Wesly Denny é preso pelo feminicídio de Tainara Kellen PMDF PMGO 3
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Tainara estava no salão de beleza onde trabalhava quando recebeu mensagens de um número desconhecido. Wesly enviou as mensagens para se passar por uma cliente e agendar o atendimento. Depois, afirmou não conseguir encontrar o salão e pediu para que Tainara saísse do local. Quando ela estava fora do estabelecimento, foi surpreendida por Wesly, que efetuou diversos disparos contra a ex-companheira.
Além disso, a promotoria avalia que Wesly dificultou a defesa da vítima, pois simulou tratar-se de um cliente para conseguir se aproximar da ex-mulher. O crime foi cometido na frente da filha da vítima, de apenas 6 anos.
Pai morreu em operação
O pai de Wesly, Gilmar Vieira de Melo, morreu após ser baleado em uma troca de tiros com agentes da Polícia Civil (PCDF). O sargento da reserva foi baleado durante operação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A intenção era localizar armas de fogo ilegais vinculadas a Wesly.