Home Brasília Deputado ameaça nova CPI do combustível no DF: “Mostrar a quadrilha”

Deputado ameaça nova CPI do combustível no DF: “Mostrar a quadrilha”

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O deputado distrital Chico Vigilante ameaçou abrir nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos combustíveis no Distrito Federal. “Vamos mostrar essa quadrilha que comercializa gasolina no DF”, afirmou, nesta terça-feira (2/4).

A Câmara Legislativa do DF (CLDF) já teve uma CPI para apurar possíveis crimes relacionados aos combustíveis, em 2003, sob relatoria de Chico Vigilante. O distrital também apresentou representações contra o aumento de combustíveis à Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon), ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e à Polícia Civil (PCDF). Segundo o parlamentar, o reajuste foi um atentado contra a economia popular.

“Se continuarem abusando como estão da população, eu vou propor na Casa uma nova CPI para investigar o preço dos combustíveis. Que aí nós vamos quebrar sigilo bancário, sigilo telefônico, tudo. E vamos mostrar essa quadrilha que comercializa gasolina no DF. Eles que se preparem. Eles que não continuem abusando da nossa paciência. Porque nós não vamos aceitar esse tipo de coisa.”

Valores assustam

O litro da gasolina comum chegou a R$ 6 em alguns postos de combustíveis do Distrito Federal nesta segunda-feira (1º/4).

Segundo o presidente do Sindicato dos Postos de Combustível, Paulo Tavares, o aumento é reflexo do reajuste praticado pelas distribuidoras. O litro da gasolina teve aumento de R$ 0,25 e o do etanol, de R$ 0,30.

Veja:

“Nós, revendedores, não compramos combustível de Petrobrás, compramos das distribuidoras. E as distribuidoras, na última semana, realizaram dois reajustes”, explicou.


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Segundo o sindicato, as distribuidoras argumentaram que houve elevação do etanol e do anidro.

Dessa forma, segundo o sindicato, houve uma forte elevação nos preços dos combustíveis, entre os dias 25 e 31 de março.

O aumento chama a atenção diante dos preços da Petrobrás. O preço da gasolina vendida pela Petrobras está 17% abaixo das cotações internacionais, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

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