Home Brasília Dos 6 mortos por dengue, 4 tinham hipertensão e 1, doença hematológica

Dos 6 mortos por dengue, 4 tinham hipertensão e 1, doença hematológica

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O Distrito Federal registrou seis mortes por dengue nos primeiros 27 dias de 2024. De acordo com a Secretaria de Saúde (SES-DF), entre os mortos, cinco tinham comorbidades, sendo 4 diagnosticados com hipertensão e 1, com doença hematológica.

Ainda de acordo com a pasta, são consideradas comorbidades de risco para a dengue: hipertensão arterial ou outras doenças cardiovasculares, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) , doenças hematológicas crônicas — principalmente anemia falciforme — , doença renal crônica, doença ácido péptica e doenças autoimunes.

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela pasta na quinta-feira (1°/2), os pacientes que morreram tinham entre 5 e 79 anos, sendo cinco do sexo masculino e um do feminino. As vítimas moravam em Ceilândia (2), Guará (2), Estrutural (1) e Lago Sul (1).

Além das 6 mortes confirmadas, outras 24 estão sendo investigadas pela secretaria.

Outros fatores de risco

Segundo a SES-DF, a susceptibilidade ao vírus da dengue é universal, no entanto, existem fatores de risco individuais. São eles: idade, etnia, presença de comorbidades e infecção secundária que podem determinar a gravidade da doença.

Crianças mais novas têm maior risco de apresentar complicações devido à infecção por dengue. Também dentro do grupo de maior vulnerabilidade estão pessoas acima de 65 anos, por possuírem sistema imunológico menos eficiente, pela possível existência de doenças associadas e até pelo fato de se desidratarem com mais facilidade.


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Casos suspeitos de dengue

Neste ano, até 27 de janeiro, foram registrados 29.492 diagnósticos prováveis da doença. Em relação ao perfil dos casos prováveis de dengue em moradores do DF, observa-se a maior incidência dos casos no sexo feminino, com 55,1% dos casos.

O grupo etário com maior incidência de casos prováveis de dengue, em residentes no DF, está na faixa etária de 20 a 29 anos com incidência de 1.092,2 casos por 100 mil habitantes, seguido pelos grupos etários de 70 a 79 anos e 80 anos e mais, com 1.078,6 e 1.046,1 casos por 100 mil habitantes, respectivamente.

 

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