Os dois lotes de esmeraldas apreendidos com o cabo da Polícia Militar de Goiás (PMGO) Wilson Viana da Silva, 41 anos, foram avaliados em R$ 206 mil. Silva foi detido na madrugada desta segunda-feira (4/3), no apartamento onde mora, em Águas Claras, após atirar contra o carro de um PM do Distrito Federal.
A coluna Na Mira apurou que o cabo tinha laudo que constatava a originalidade das pedras preciosas. Cada lote das esmeraldas foi avaliado em R$ 103 mil.
Saiba quem é o policial de GO preso após atirar em carro de PM do DF
No entanto, as pedras foram apreendidas para que o suspeito comprove que a origem delas é lícita. Aos policiais, Wilson disse informalmente que o motorista do outro carro teria jogado o veículo para cima do dele. No entanto, em depoimento, ele ficou em silêncio.
A perícia indicou que munição entrou no carro da vítima em cima da placa traseira e parou no encosto de braço do banco traseiro. O caso é investigado como tentativa de homicídio.
Briga no trânsito
Uma equipe da PMDF monitorava as quadras residenciais da região administrativa, quando foi abordada pelo militar da reserva da corporação Marino Agostinho Ramos, 57, que relatou ter o carro, um Toyota SW4 preto, atingido por um tiro.
A vítima comunicou que o motorista de um Volkswagen Polo de cor branca teria disparado e, logo depois, entrado em um residencial de Águas Claras.
A equipe da PMDF se deslocou até o endereço e confirmou que o motorista do Polo, havia acabado de entrar com o carro no condomínio. Além disso, descobriu que ele também era policial militar.
Os PMs tentaram contato com o morador e, sem sucesso, acionaram o Batalhão de Operações Especiais (Bope), para iniciar a Operação Gerente – para gerenciamento de crise, como em casos de ocorrência com refém, por exemplo.
O Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) também atuou na ocorrência e comunicou que o morador do condomínio estava em surto psicótico.
Ao ser abordado, porém, ele não resistiu e acabou preso. Durante as buscas no imóvel dele, os policiais militares encontraram duas armas de fogo, grande quantidade de munição e diversas pedras preciosas. O caso é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
