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Ex-administrador investigado por vender terreno de R$ 1 mi é exonerado

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O ex-administrador regional de Brazlândia e atual chefe de gabinete do deputado distrital Iolando (MDB), Marcelo Gonçalves da Cunha, será exonerado do cargo na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Cunha é investigado na Operação Colombo, suspeito de negociar, no ano passado, um terreno da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) com um empresário de Brazlândia por R$ 1 milhão.

A ação foi deflagrada nesta terça-feira (14/5) pela 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia). O parlamentar não é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Procurado pela reportagem, Iolando afirmou que já tomou providências.  “Ele irá se afastar do gabinete até seja apurado os fatos. A exoneração sai amanhã [quarta-feira] no Diário da Câmara Legislativa”, afirmou o deputado.

As apurações da PCDF apontam que o ex-administrador, antes de ser alvo de mandado de busca e apreensão nesta terça (14/5), negociava outro lote público com uma rede de supermercados. Após a Operação Colombo ser deflagrada, a venda caiu por terra.

Veja imagens do ex-administrador de Brazlândia investigado pela Polícia Civil:


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A investigação

Cunha sofreu mandado de busca e apreensão quando estava em casa, em Brazlândia. Supervalorizado, o lote público milionário está situado às margens do Lago Veredinha, área nobre da região.

O chefe de gabinete teria feito uma transação fraudulenta para que o empresário adquirisse o terreno. Dono de comércios na cidade, o homem já havia instalado água e luz no local. Ele foi preso por policiais civis da 18ª DP, em 25 de abril, na primeira fase da Operação Colombo. Atualmente, o empresário está em liberdade provisória.

Veja imagens do terreno da Terracap vendido pelo ex-administrador de Brazlândia:


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Suspeita de corrupção

A apuração da Polícia Civil também apontou que, em 2022, Cunha recebeu valores de vários empresários que forneceram tendas e equipamentos de som e iluminação para três grandes eventos realizados em Brazlândia, com a organização da administração.

Laranjas teriam sido usados por Cunha para ocultar o caminho do dinheiro. Esses valores foram, supostamente, ocultados e dissimulados em contas de parentes dos investigados.

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