O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), lamentou o esfaqueamento ocorrido na manhã desta segunda-feira (4/3) no Centro Educacional (CED) São José, em São Sebastião (DF). Nas redes sociais, o chefe do Executivo local declarou que encara o episódio com “profunda preocupação”.
Nesta segunda, um estudante de 15 anos armado com duas facas atacou três colegas e uma monitora do colégio. Todos tiveram ferimentos leves. O adolescente foi apreendido.
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) confirmou o caso e detalhou que o adolescente estava em sala, quando se levantou e começou a agredir os colegas, no início das aulas.
“É com profunda preocupação que recebo a notícia do ocorrido no Centro Educacional São José, em São Sebastião. A segurança e o bem-estar dos estudantes são prioridades absolutas do nosso governo. Tomaremos as medidas necessárias para assegurar que as escolas sejam ambientes seguros e saudáveis para todos os alunos e professores. Trabalharemos junto com as autoridades competentes para garantir a prevenção de futuros incidentes”, declarou Ibaneis nas redes sociais.
Veja imagens do local:
Professor contém aluno que esfaqueava colegas em São Sebastião
Adolescente de 15 anos foi apreendido após atacar colegas Breno Esaki/Metrópoles
Professor contém aluno que esfaqueava colegas em São Sebastião 4
Aulas desta segunda-feira (4/3) foram suspensas nos três turnos Breno Esaki/Metrópoles
Professor contém aluno que esfaqueava colegas em São Sebastião 2
Quatro pessoas sofreram ferimentos leves Breno Esaki/Metrópoles
Professor contém aluno que esfaqueava colegas em São Sebastião 3
Ataque aconteceu em colégio público de São Sebastião (DF) Breno Esaki/Metrópoles
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A monitora e analista de políticas públicas e gestão educacional Maria José Rodrigues de Paiva, 57 anos, foi uma das vítimas do ataque. A educadora, que acompanha crianças especiais, foi golpeada no ombro. Após o trauma, e com medo de ser atacada novamente, ela cobra mais segurança nas escolas.
“Espero que tenhamos paz. Eu queria todo mundo ficasse bem, fosse feliz, que nossos alunos não ficassem traumatizados, porque sei que isso vai ser um trauma para todo mundo. A sensação que tenho é de que, a cada vez que eu entrar em uma escola, vou ter a sensação de que vou ser atacada, ao menos neste momento. Não sei como vai ser, só tempo para dizer”, desabafou.
Para a monitora, é preciso instalar um detector de metais na escola. Maria José ressaltou que a equipe escolar fica sempre atenta ao comportamento dos alunos. A educadora não sabe qual foi a motivação do ataque.
Segundo a monitora, um professor conteve o agressor. Durante a ação, o educador foi ferido na mão. “A coordenadora teve uma atitude muito rápida de contenção. Era o único jeito de evitar uma tragédia”, concluiu.