Alexandre de Moraes decidiu que parte do inquérito da tentativa de ataque a bomba no Aeroporto de Brasília será analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em 24 de dezembro de 2022, um explosivo foi colocado em um caminhão-tanque que entraria no Aeroporto Internacional de Brasília, e tinha a força de uma dinamite, mas não foi acionada por um erro técnico. Moraes viu relação com investigações de atos antidemocráticos já em curso no STF.
A decisão segue entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR), que havia se manifestado pela relatoria do Supremo após o Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT) enviar todo o processo ao STF.
Um dos mentores do ataque foi o bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa, já condenado pela Justiça do Distrito Federal a 9 anos e 8 meses de prisão. Ele providenciou a obtenção das emulsões explosivas, oriundas do Pará.
Após pesquisas na internet sobre como montar um artefato explosivo, recebeu os itens de pessoas não identificadas, preparou a bomba e, em sequência, a entregou para Alan Diego dos Santos, responsável por colocá-la no caminhão-tanque.
Veja imagens da ação antibomba:
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Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Imagem cedida ao Metrópoles
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Os condenados se conheceram no acampamento golpista montado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília. De acordo com as investigações, eles planejaram o atentado à bomba.
George foi preso em 24 de dezembro do ano passado, no dia da tentativa do atentado. Durante a prisão, a PCDF encontrou um arsenal de armas e explosivos trazido pelo homem à capital federal e que estava em um apartamento alugado por ele no Sudoeste.
Veja imagens do arsenal apreendido com George:
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O outro condenado, Alan Diego dos Santos Rodrigues, foi preso em 17 de janeiro de 2023, após se entregar à Polícia Civil de Mato Grosso, em Comodoro (MT). Ele foi transferido para Brasília em seguida.
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