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PaulOOctavio anuncia investimento e VGV recorde em seis novos empreendimentos

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Investimento será de R$ 950 milhões e a expectativa é alcançar um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 1,073 bilhão 
Paulo Octávio anunciou a construção de mais seis empreedimentos somente neste ano
Paulo Octávio anunciou a construção de mais seis empreedimentos somente neste ano. Foto: Rayra Paiva

Para chegar a este patamar, a empresa vem investindo em um planejamento estruturado. “Temos lançamentos planejados até 2030. Ano que vem, quando fizermos 50 anos, teremos novo encontro para apresentar os lançamentos de 2025. Como empregamos muita gente, temos de ter organização, projetos, métodos e sequência. Do contrário, o custo empresarial fica muito alto”, detalhou.

“A empresa está em um momento maravilhoso e de profunda conexão com a cidade. Nossos clientes são fiéis e não temos tido problemas. Isso mostra a confiança na nossa marca. É fundamental preservá-la”, acrescentou o CEO.

Os recursos para tocar estas novas obras serão obridos em duas fontes. A principal alavancagem é própria. Mas há parcerias com um banco. “Temos financiamento em três dos seis empreendimentos anunciados, todos com o BRB. Fica aqui nosos cumprimentos ao Paulo Henrique Costa, presidente do BRB, e à diretoria do banco”, complementou.

Segundo Paulo Octávio, os lançamentos começaram em Samambaia, com o UP Resort. “Vendemos tudo em tempo recorde, o que mostra a eficiência e a competência da nossa equipe de vendas. Logicamente o preço foi competitivo e havia uma clientela importante em Samambaia”, revelou.  Para o diretor de Arquitetura Comercial e Grandes Obras da PaulOOctavio, Ricardo Cerqueira, o sucesso deve-se a vários fatores. “Há décadas, fizemos lá o Residencial Weslian Roriz. Nessa nossa volta, lançamos um condomínio fechado, a 130m da estação de Metrô, com 563 unidades em quatro torres, com apartamentos um a três quartos e área variando de 30m² a 70m², além das coberturas lineares”, detalhou

Cerqueira também deu detalhes do segundo empreendimento que vai coordenar. “Será no Guará II, na QI 23, em conjunto com a FHE/Poupex. Terá duas torres, com apartamentos de 2 e 3 quartos, acesso eletrônico, vagas para todos os apartamentos e 15 itens de lazer”, contou. O lançamento será no sábado (22), no estande de Águas Claras.

“O último é no Setor de Múltiplas Atividades Sul (SMAS), perto da Leroy Merlin. Para o local, pensamos em um resort urbano, com valorização das áreas livres e lazer. Vamos acoplar uma praça com 15 mil m² com equipamentos e aberta à comunidade”, contou.

Já diretora de Arquitetura Residencial da PaulOOctavio, Gabriela Canielas, fez um resumo dos três projetos so sua responsabilidade.  “A gente acabou de lançar o Residencial Edmond Baracat e seu decorado, na última projeção ainda não construída da quadra 311 do Noroeste. Ali são 4 suítes, a partir de 153m², e projeto da DÁvila Arquitetura”, destacou.

“Em setembro, vamos trazer para o mercado um residencial em Águas Claras, com apartamentos de 3 e 4 quartos em duas torres, com diferenciais exclusivos na parte de lazer e apartamentos de 89m² a 400m², com projeto da Estrela Arquitetura. Por último, em novembro, novamente no Noroeste, será a vez de homenagear Marianne Peretti. É um empreedimento exclusivo, com apenas 24 unidades, que variam de 270m² a quase 500m², com amplas janelas e piso em quartzito. Uma joia e uma grande oportunidade para o mercado do Noroeste”, acrescentou.

Vender estes novos produros será tarefa do diretor comercial da PaulOOctavio, Fabio Kertenis Mendes. Recém-chegado de São Paulo, ele destacou a quualidade de vida brasiliense. “Eu levava duas horas para me locomover diariamente e hoje gasto sete minutos para chegar ao trabalho”, disse.

“Percebi que o consumidor daqui é fiel e comprador. Estamos com a meta de vendas, que é de R$ 400 milhões, praticamente batida, já com R$ 310 milhões vendidos. A empresa está com bons projetos, boas localizações e produtos icônicos, trazendo gentileza urbana para a cidade de Brasília”, finalizou Fábio.

Segundo Paulo Octávio, a tarefa será cumprida respeitando o padrão ético da empresa. “É importante, neste momento, reforçar nosso compromisso com Brasília: construir bons imóveis, de acordo com projetos aprovados e só em terrenos adquiridos junto à Terracap. Nenhum foi transformado. Todos estão com sua destinação original”, afirmou.

O CEO da PaulOOctavio fez um balanço das inovações que serão adotadas nos canteiros de obras. Foto: Rayra Paiva

Inovação a caminho
O CEO das Organizações PaulOOctavio também anunciou, na entrevista, os primeiros passos da modernização dos processos nos canteiros de obras. A partir desta nova leva de lançamentos, os projetos e plantas serão feitos em BIM (Building Information Modeling). “É uma forma de planejar melhor a obra e obter um aspecto tridimensional do empreendimento. Isso fará com que nossos engenheiros tenham de se aperfeiçoar no sistema. Em breve, os mestres de obras estarão trabalhando com iPads. Isso vai nos dar mais segurança e um acompanhamento mais efetivo dos nossos trabalhadores”, contou.

“Tenoclogicamente, a construção civil ainda está atrasada em relação a outros segmentos da indústria. Utilizamos mão de obra sem tanta qualificação. Mas somos responsáveis por abrigar um grande contingente de trabalhadores. Na PaulOOctavio, são quase 5 mil pessoas nesta área, atuando como carpinteiros, pedreiros, serventes e pintores, entre outras funções. Vamos preparar a empresa e estes trabalhadores para os novos tempos”, assegurou.

Com o uso de inteligência artificial, o setor caminha para uma robotização, como mesmo admite Paulo Octávio. “Há certos serviços na construção civil que podem ser robotizados e devemos caminhar, no futuro, neste sentido. A China está avançando muito no uso da tecnologia na construção civil”, apontou.

“Mas há um lado da robotização que me preocupa, que é o desemprego. A gente quer ser pioneiro na inovação e tecnologia, por ser o caminho. Cada obra nossa dura três anos. Dá para fazer em tempo menor e por custo menor, mas preocupamo-nos em reposicionar as pessoas”, afirmou.

Um dos grandes empregadores da capital, Paulo Octávio prevê que estes novos empreendimentos vão criar cerca de mil postos de trabalho. “Só neste ano já contratamos mais de 500 pessoas, fora terceirizados de 120 empresas com as quais temos contratos. E é difícil quantificar este volume de empregos gerados”, comentou.

“Nós temos procurado incentivar os trabalhadores a evoluir. Isso começou ainda nos anos 1990, com o programa de alfabetização dos operários. Hoje, a preocupação é com a ascensão dos operários. Muitos começam como serventes e vão progredindo nas obras e vamos aumentando os salários de acordo com a qualificação e produtividade. A construção civil é árdua e nossa dificuldade está em formar e manter trabalhadores mais qualificados. Por isso, o salário destes operários qualificados é mais alto”, finalizou.

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