Nos pregões e negociações da Bolsa, dois nomes se destacam com unanimidade: Petrobras (PETR4, PETR3) e Vale (VALE3). As duas produtoras de commodities estão sempre presentes e representam fatias consideráveis do Ibovespa.
- A Vale tem 12% de participação no principal índice da Bolsa
- E a Petrobras tem 10% de participação
Commodities em jogo
Primeiro, é necessário entender que as duas empresas são tradicionais produtoras de commodities e a Vale é uma das principais exportadoras do nosso país.
Por isso, quando há um dia ruim para o minério de ferro na VALE3, ou para o petróleo na PETR4, a queda é certeira, mesmo que os outros setores da bolsa vão bem. Estes dois produtos, sendo essenciais à economia e estando em grande quantidade nas ações da bolsa, acabam puxando o índice para baixo.
Agora, vamos te explicar um pouco mais sobre cada uma destas companhias:
Vale (VALE3)
No começo do ano, a companhia atingiu uma máxima histórica, aquecida pela expectativa de um novo ciclo de commodities. No entanto, houve uma correção da cotação do minério de ferro, o que logo empurrou o preço das ações da companhia para baixo.
Mas na opinião de Matheus Spiess, apesar da queda de preços no mercado, a Vale possui um grande diferencial: sua alta eficiência e dívida baixa. Esses são alguns dos motivos para a empresa constar em diversas carteiras da Empiricus.
Petrobras (PETR3 e PETR4)
Já no caso da Petrobras, deve-se entender que a companhia opera atualmente em três ramos: pesquisa, extração e refino. E nesses três âmbitos, há uma evolução por parte da empresa, mas também, fatores desafiadores.
Por conta do preço do petróleo ser negociado com a média de preço dada pela OPEP, que durante a pandemia caiu drasticamente, agora vemos o valor se recuperando. No entanto, a Petrobras possui um valor de risco maior atrelado à política, que pode ser decisiva em 2022.