O Governo do Distrito Federal (GDF) prevê, para o ano 2025, um orçamento de R$ 63,631 bilhões. A estimativa da receita total dos cofres públicos locais para o ano que vem foi encaminhada à Câmara Legislativa (CLDF) nessa quarta-feira (15/5), como o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) do próximo exercício financeiro.
Em comparação ao Orçamento deste ano, o PLDO prevê aumento de 6,1% em recursos, aproximadamente. No entanto, para a Secretaria de Estado de Economia do Distrito Federal (SEEC), o percentual poderá ser maior ou menor, a depender da arrecadação e do cenário econômico do país.
O Executivo local também incluiu no PLDO de 2025 a previsão para nomeação de 30.786 servidores. Aproximadamente 70% das das contratações são para as pastas da Saúde e da Educação, com chamamento de 8.517 servidores da carreira do magistério público, 1.093 médicos, 2.055 técnicos em enfermagem, 1.350 funcionários da carreira de vigilância em saúde e atenção comunitária, entre outras.
O GDF também calcula para 2025 gastos de R$ 20,2 bilhões com manutenção dos serviços públicos; R$ 13,1 bilhões com pagamento de despesas correntes; e R$ 1,8 bilhão com investimentos.
No documento, consta que R$ 38,103 bilhões (60,83%) do montante previsto para o Orçamento de 2025 tem origem em receitas próprias. Os outros 39,17% bilhões são provenientes do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), estimado em cerca de R$ 24 bilhões.
Confira o repasse por área:
R$ 11,338 bilhões para segurança pública;
R$ 7,4 bilhões para saúde; e
R$ 5,7 bilhões para educação.
Como funciona
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) funciona como forma de conectar os programas e as estratégias dispostos no Plano Plurianual (PPA), definido por quadriênios, com a Lei Orçamentária Anual (LOA), que deverá ser entregue à CLDF até setembro.
O projeto da LDO será analisado na Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) da Casa. Depois, o texto deverá passar por nova audiência pública, prevista para 5 de junho, antes de ser levado à votação – até 30 de junho. Por fim, o texto seguirá para avaliação do governador Ibaneis Rocha (MDB).