Reajuste no preço dos medicamentos foi superior ao da inflação nos últimos doze meses, estimada em 10,79%; Sindicato diz que mudança não será imediata.
O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) informou que o preço de remédios devem ser reajustados em 10,89%. Esse percentual é o valor máximo que os fabricantes podem aplicar nos produtos e deverá entrar em vigor a partir deste final de semana. A taxa foi calculada com base na inflação e no fator Y, divulgado na terça-feira, 29, pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), responsável por calcular os custos da produção que não são captados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), como tarifa de eletricidade e variação cambial. A entidade explicou que o reajuste não é imediato “pois a grande concorrência entre as empresas do setor regula os preços: medicamentos com o mesmo princípio ativo e para a mesma classe terapêutica (doença) são oferecidos no país por vários fabricantes e em milhares de pontos de venda”. O reajuste é maior que a inflação dos últimos doze meses, estimada em 10,79%.
JP NEWS.