Home Brasília Presidente do CNE sobre ensino técnico: “Caminho para evitar evasão”

Presidente do CNE sobre ensino técnico: “Caminho para evitar evasão”

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“É o único caminho”, disse Luiz Roberto Liza Curi, presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), ao ser indagado sobre a importância do ensino médio técnico no combate a evasão escolar. A fala de Curi ocorreu durante o segundo dia do 16º Congresso Brasileiro da Educação Superior Particular (CBESP), que acontece em Mogi das Cruzes, em São Paulo. A solenidade ocorrerá até a próxima sexta-feira (7/6).

Segundo um estudo publicado pelo IBGE, em 2022, o contingente de jovens em idade produtiva que nem estudam nem trabalham bateu a marca de 10,9 milhões. Para o presidente do CNE, esse quantitativo pode ser reduzido com o preparo do estudante para o mercado de trabalho: “O ensino técnico colabora em diversas razões. A principal delas é nesse senso coletivo de empregabilidade”.

“E não é só impacto no ensino médio, o impacto, na verdade, ele é reverso. Porque vai incentivar o fundamental. Não adianta a gente achar que a gente vai reconstruir o ensino médio sem reconstruiu o fundamental”, pontuou.

Para incentivar e promover a expansão do ensino técnico como caminho para formação dos jovens nem-nem, as entidades do Fórum Brasil Educação promovem o CBESP. Na programação, debates sobre políticas públicas educacionais: soluções criativas e inovadoras para um Novo Brasil.

Congresso Brasileiro da Educação Superior Particular acontece anualmente e é realizado pela Linha Direta e promovido pelo Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular. O intuito do evento é reunir categorias como reitores, mantenedores, autoridades, educadores e formuladores de políticas públicas de educação.

A organização promovedora é formado pelas seguintes instituições:

Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES);
Associação Brasileira das Mantenedoras das Faculdades (Abrafi);
Associação de Mantenedoras Particulares de Educação Superior de Santa Catarina (Ampesc);
Associação Nacional dos Centros Universitários (Anaceu);
Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen);
Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep);
Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior do Estado do Rio de Janeiro (Semerj); e
Sindicato das Entidades Mantenedoras dos Estabelecimentos de Ensino Superior da Bahia (Semesb/Abames) e Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp).

O Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular (FERESP) integra o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável (CDESS), conhecido como Conselhão, formado por 200 pessoas que representam entidades. Órgão diretamente vinculado à presidência da República, o colegiado destinado a debater agendas e temas de interesse dos mais diversos segmentos da sociedade.

Segundo dia de evento

O congresso começou nessa quarta-feira (5/6), no Clube Med Paradise, em Mogi das Cruzes. A solenidade ocorrerá até a próxima sexta-feira (7/6) e discutirá os desafios da educação superior no Brasil.

No primeiro dia, autoridades e grandes nomes da área da Educação marcaram presença no evento. Representando o ministro da Educação Camilo Sobreira de Santana, que não pode comparecer ao evento, a Secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior Marta Wendel Abramo discursou sobre políticas públicas de educação e do ensino como pilares fundamentais para desenvolvimento de uma nação.

Durante a fala, a secretaria noticiou a retomada do Conselho Consultivo do Programa de Aperfeiçoamento dos Processo de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Cc-pares) da pasta – interrompido em 2028 – para um melhor diálogo com instituições superiores e a publicação da portaria referente a ação nos próximos dias.

No segundo dia, as seguintes pautas foram abordadas no congresso: a internacionalização no contexto da educação superior, integração entre a educação básica e a educação superior como estratégia inovadora, educação a distância e a democratização da educação, educação profissional e tecnológica na promoção do desenvolvimento nacional.

Ao longo do dia, palestras e workshops foram apresentados aos mais de 500 participantes.

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