Uma Comissão Geral na Câmara Legislativa questionou o diretor-presidente da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), Handerson Cabral, entre outros pontos, sobre a possibilidade de um sistema de trens em circulação durante 24 horas. Ele reconheceu que grandes cidades têm esse modelo, mas citou complexidades.
“Nós temos um programa muito complexo de manutenção, que é feita basicamente no horário da madrugada, entre 1h e 4h30. Nós funcionamos a partir das 5h30, mas a gente precisa energizar o sistema antes, para trazer os trens e disponibilizar. Apesar de fechar a estação às 23h30, eu só desligo o sistema 0h30, porque os trens ainda estão circulando. Então, neste momento, nós não temos nenhum estudo para circulação 24 horas”, afirmou Handerson.
Ele ainda avaliou que o sistema do metrô em Brasília tem pouco volume depois das 21h. “Dali em diante, a gente já tem um esvaziamento muito sério do sistema. Mas eu acho que é uma provocação importante, é uma iniciativa que a gente pode estudar no futuro. Grandes cidades, grandes sistemas de metrô, de fato trabalham e operam 24 horas. Não operam todas as estações, algumas ficam fechadas com sistemas de trens expressos, mas é uma provocação importante para nós.”
O diretor-presidente esteve na Comissão Geral que debateu a situação do transporte do Distrito Federal, convocada pelo deputado distrital Chico Vigilante (PT).