Home Saúde SP adia prazo para conclusão de entrega de 100 milhões de doses

SP adia prazo para conclusão de entrega de 100 milhões de doses

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Após se comprometer a realizar a entrega de 100 milhões de doses de vacinas da CoronaVac ao Ministério da Saúde até o final deste mês, o governo paulista voltou atrás e, nesta segunda-feira (30), às vésperas do prazo final, anunciou que irá adiar a entrega dos imunizantes. A mudança de cronograma foi justificada pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, devido ao “descredenciamento” do Ministério da Saúde com relação à vacina.

“O Ministério tem a cada dia dado notícias no sentido de descaracterizar, descredenciar a vacina. Então nós vamos repensar o cronograma”, disse Covas. O diretor afirmou que além da existência de outros contratos a serem atendidos, o fato de o Ministério da Saúde ter excluído a CoronaVac das vacinas elegíveis para uma terceira dose de reforço contra covid-19 também pesou na decisão do Instituto. “Muda toda a programação”, afirmou.

Dimas Covas não afirmou qual seria o novo prazo de entrega dos imunizantes, mas garantiu que o Instituto Butantan teria vacinas o suficiente para concretizar o contrato. “Nós temos 13 milhões de doses, então, mais do que o suficiente para cumprir o contrato com o Ministério e atender os estados”, afirmou, dizendo que a distribuição das vacinas será feita agora no “momento adequado”.

As falas aconteceram nesta manhã, em entrevista coletiva, durante a entrega de 10 milhões de doses da CoronaVac ao PNI (Plano Nacional de Imunização). A entrega representa o maior lote de imunizantes repassados pelo governo paulista ao Ministério da Saúde. Com a entrega, o governo paulista já realizou a entrega de 92,850 milhões de doses da CoronaVac à Saúde

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), também afirmou que, por enquanto, não há nenhuma “recomendação explícita” do governo do estado para adoção do passaporte covid, um documento que comprove a vacinação contra a covid-19 para a entrega em eventos. Contudo, o dirigente afirmou que o governo irá respeitar as decisões municipais com relação ao tema.

Fonte : R7.

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