Todas as regiões estão contempladas com empreendimentos para melhoria e
desenvolvimento turístico local. Dados associados ao crescimento no setor passam a
compor a base do ComunicaBR
Com crescimento no volume de repasses e incentivos financeiros, estados e municípios
brasileiros estão ganhando cada vez mais apoio federal para o desenvolvimento da
infraestrutura turística em todas as regiões. São 376 obras de infraestrutura no setor em
andamento, apoiadas pelo Governo Federal.
Esse fomento é um dos focos do Ministério do Turismo. Em 2023, a pasta repassou R$
380 milhões para a conclusão de mais de 500 obras, em 214 municípios distribuídos em
todo o Brasil. Desde o início do ano passado até março de 2024, já foram concluídas 634
obras.
São reformas de orlas, construção de centros de eventos e praças públicas que dão
suporte ao desenvolvimento da atividade em determinadas áreas. Além disso, no ano
passado foram iniciadas outras 279 obras de infraestrutura turística, promovidas com
recursos do Governo Federal. “O investimento na infraestrutura turística desses locais
visa não só a viabilização das obras em si, mas o desenvolvimento humano de cada
região”, sublinhou o ministro do Turismo, Celso Sabino.
Entre os estados que mais receberam recursos da pasta estão a Bahia, que teve um
investimento de R$ 104,3 milhões, seguido de Minas Gerais (R$ 57,8 milhões), Piauí (R$
44,1 milhões), Amazonas (R$ 41,7 milhões) e Pará (R$ 40,5 milhões).
COMUNICABR – Todas as informações sobre as obras e repasses federais para o setor do
turismo, feitas a estados e municípios, passam a integrar a base do ComunicaBR, que
ganha uma atualização e ampliação nesta sexta-feira, 12 de abril. Desde que foi colocada
no ar, em dezembro de 2023, a ferramenta de transparência e comunicação pública já
registrou mais de 1,5 milhão de consultas.
BONS RESULTADOS — Os investimentos direcionados para o turismo já impactaram na
alta temporada no início de 2024, quando o setor registrou bons resultados no país. Em
janeiro, o faturamento do setor atingiu R$ 17,3 bilhões, o que representa aumento de 2,4%
em relação ao mesmo período do ano passado.
O crescimento foi apontado pelo levantamento mensal do Conselho de Turismo da
Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo
(FecomercioSP), com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Entre os oito segmentos analisados, seis apontaram saldo positivo, com destaque
para o grupo de locação de meios de transportes, que cresceu 16,5% e registrou
faturamento de R$ 2,2 bilhões.
Na análise por região, 20 das 27 unidades federativas registraram crescimento do
faturamento em janeiro, na comparação anual. Dentre elas, as que apresentaram as
maiores variações foram: Acre (22,7%), Rondônia (8,9%), Amazonas (8,7%) e Distrito
Federal (7,2%). Já as que mais faturaram foram: São Paulo (R$ 4,41 bilhões), Rio de
Janeiro (R$ 1,25 bilhões), Minas Gerais (R$ 1,17 bilhão) e Santa Catarina (R$ 868
milhões).
GERAÇÃO DE RENDA — Em fevereiro, turistas internacionais deixaram no Brasil US$ 673
milhões, o equivalente a R$ 3,4 bilhões na cotação do período. O valor foi divulgado pelo
Banco Central (BC) na primeira semana de abril e é o mais alto da série histórica para o
período. Em relação a fevereiro de 2023, quando os gastos dos visitantes estrangeiros
foram de US$ 530 milhões, o crescimento foi de 26,9%.
Fevereiro ainda teve o terceiro maior registro de entradas de turistas internacionais no
país. Foram 833,3 mil visitantes do exterior — um crescimento de 10,2% em comparação a
2023, quando entraram no país 755,8 mil turistas. No acumulado de 2024, o registro de
entradas de visitantes do exterior ficou em 1,79 milhão. A soma é 3,64% maior que o
registrado no mesmo período de 2023 (1,7 milhão). A chegada de turistas do Chile e da
França foram as que apresentaram o maior crescimento no mês, de 77,7% e 49,1%,
respectivamente.
“São excelentes resultados, já nos primeiros dois meses deste ano, dando largada para
um 2024 com uma atividade turística forte e que contribuirá, ainda mais, com a economia
brasileira e com a geração de renda e de empregos", apontou Sabino.
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