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Veja quem é o suspeito investigado por aplicar golpes de R$ 21 milhões

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Carlos Victor Lopes Picado é identificado como um golpistas que mantinham vida de luxo repleta de viagens e festas regadas a bebidas importadas. O suspeito faz parte do grupo que foi alvo da Operação Digito 8, deflagrada pela Delegacia de Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) na manhã desta quinta-feira (18/1).

Nas redes sociais, Carlos compartilha diversas postagens em viagens por todo o Brasil. Além disso, há publicações de muitas festas com combos de bebidas alcoólicas.


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Em um vídeo obtido pela coluna, um dos estelionatários comemora o “sucesso” dos golpes aplicados nas vítimas. O prejuízo causado pela quadrilha pode chegar a R$ 21 milhões.

O vídeo em questão foi gravado em um bar de Goiânia. Os criminosos também faziam fotos e vídeos ostentando carros importados e viagens para destinos luxuosos pelo país.

Operação

Conforme a coluna revelou, a DRCC faz uma das mais significativas operações contra crimes cibernéticos e lavagem de dinheiro no Brasil. A Operação Digito 8, nome que faz referência à espécie de guia utilizada pelos criminosos para subtrair dinheiro de uma grande instituição financeira, desarticulou um esquema de fraudes em pagamentos de guias de arrecadação via QR Code Pix, explorando uma vulnerabilidade do sistema bancário.

Segundo os investigadores, entre 7 e 31 de janeiro de 2023, os suspeitos inseriram códigos de barras de guias válidas, mas adulteraram o QR Code Pix para valores significativamente menores, causando um prejuízo de R$ 21 milhões.

Na manhã dessa quinta-feira, 115 policiais civis, sob a coordenação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e com o apoio das Polícias Civis de SP, MT, SC, MG, BA, MA, AP, GO e RJ, cumpriram 10 mandados de prisão temporária e 19 de busca e apreensão em nove estados e no Distrito Federal.

Residências e gabinetes de secretários de Finança foram alvos de buscas, assim como a prisão de um advogado em um bairro nobre de São Paulo, acusado de auxiliar na evasão dos recursos ilícitos.

Modus operandi

A fraude foi meticulosamente orquestrada por quatro núcleos distintos:

Núcleo Operacional: responsável por explorar a vulnerabilidade e efetuar os pagamentos.
Núcleo de Prefeituras: emissão das guias fraudulentas e repasse das verbas. Prefeituras de Morros (MA), Ubaitaba (BA), Serra do Navio (AP), Jacinto (MG), e Acorizal (MT) estiveram envolvidas.
Núcleo de Intermediadores: facilitar a comunicação entre o núcleo operacional e as prefeituras.
Núcleo Financeiro: usar empresas para permitir a retirada dos recursos ilícitos das contas das prefeituras.

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