A aldeia indígena do Distrito Federal Teko Haw, no Noroeste, recebeu voluntários em uma ação que leva assistência à saúde para a comunidade. Alunos e professores universitários prestaram apoio aos indígenas com serviços de odontologia, fisioterapia, enfermagem, nutrição, farmácia, direito e ciências contábeis.
A equipe de voluntários do Centro Universitário Estácio incluiu as atividades em um calendário de ações periódicas na área, com visitas a cada dois meses.
Na última semana, eles fizeram aferição de pressão, teste de tipagem sanguínea, exames de glicemia e bioimpedância, massagem e alongamentos, além de prestarem orientações odontológicas e promover atividades diversas.
A aldeia também recebeu assessoria jurídica e de planos de negócios, para lidar com questões de direitos e causas enfrentadas pela comunidade, e cestas básicas.
voluntários em aldeia indígena (1)
Débora Rodrigues/Material cedido ao Metrópoles
voluntários em aldeia indígena (2)
Débora Rodrigues/Material cedido ao Metrópoles
Voluntários levam assistência à saúde para aldeia indígena no DF
Débora Rodrigues/Material cedido ao Metrópoles
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O cacique Francisco Guajajara comentou algumas das dificuldades enfrentadas pela comunidade da aldeia. “A falta de regularização e de reconhecimento do território indígena afeta todo o direito que temos aqui hoje”, afirmou.
As crianças também contaram com programação específica, como de teatro de fantoches elaborado por acadêmicos do curso de odontologia, para mostrar os riscos da falta de higiene bucal e como escovar os dentes corretamente, por exemplo.
Dados do último Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) detalham que o Distrito Federal tem uma população indígena de 5.811 habitantes, dos quais 35,79% têm menos de 30 anos.