Com o início do ano letivo das escolas públicas na próxima segunda-feira (19/2), as secretárias de Educação, Hélvia Paranaguá, e de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, definiram medidas para combate à dengue na rede pública de ensino. A medida visa assegurar um retorno às aulas seguro para os mais de 465 mil estudantes matriculados em 2024.
O encontro ocorreu na manhã desta quinta-feira (15/2), no Centro de Ensino Fundamental 3 da Asa Sul. Nesta tarde, as chefes das pastas vão se reunir com representantes dos ministérios das duas áreas, na sede da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).
“Nós preparamos as escolas para não terem água parada. [As equipes] estão fazendo limpeza, poda nas árvores, roçagem da grama, limpeza na caixa d’água, e temos orientado todo mundo. Também demos aos docentes autonomia para trabalharem projetos pedagógicos com os estudantes, visando exatamente o combate ao mosquito da dengue”, destacou Hélvia.
Hélvia 1
Hélvia 3
Lucilene 3
Lucilene 2
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Secretárias de Saúde e Educação
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A chefe da pasta de Educação acrescentou que o Governo do Distrito Federal (GDF) faz um trabalho articulado para garantir que as escolas estejam seguras contra a doença.
“Não adianta a criança ficar em casa, porque o mosquito está por toda parte. A escola, eu diria, é onde ela estará mais segura. Além disso, articulamos com a Secretaria de Saúde para, no período da noite, passarem com [carros do] fumacê próximo às escolas. Todo o trabalho no sentido de deixar a escola segura estamos fazendo, sem focos para o mosquito [da dengue]”, reforçou Hélvia.
Até esta quinta-feira (8/2), cerca de 465 mil alunos estavam cadastrados no telematrícula da rede pública para iniciar as aulas nas 828 unidades de ensino da capital do país.
“Fiscais” do Aedes aegypti
Para a chefe da pasta de Saúde, a parceria entre as duas secretarias é fundamental para a mudança de comportamento e a conscientização da população quanto aos cuidados contra a doença.
“Estamos fazendo nossa parte na coleta de resíduos sólidos, retirando carcaças, pneus, evidenciando focos que podem ser criadouros do mosquito. Porém, se tivermos essa massa de estudantes como fiscais, com certeza essa batalha contra os mosquitos [Aedes aegypti] será vencida”, declarou Lucilene Florêncio.
A reunião desta tarde será para tratar das ações de combate ao mosquito da dengue no ambiente escolar, segundo Hélvia Paranaguá.
“Há uma expectativa bem provável de que haja vacinação contra a dengue nas escolas, como fizemos em outros tempos com as vacinas da gripe, por exemplo. À época, selecionamos várias escolas para terem esse atendimento. O espaço estará aberto”, salientou a chefe da pasta de Educação.
Até o momento, estão garantidas as segundas doses dos imunizantes contra a dengue para toda a população de 10 e 11 anos vacinada até o momento, segundo Lucilene. “A intenção de levar a vacina contra a dengue para as escolas está muito relacionada à quantidade que temos”, completou.