A Polícia Federal (PF) prendeu, na madrugada desta terça-feira (13/2), um dos condenados pela chacina de Unaí (MG). A ação ocorreu na cidade de Campo Grande (MS).
O crime ocorreu em 2004, quando auditores fiscais do Trabalho e um motorista foram mortos à queima-roupa em uma emboscada, na zona rural de Unaí. Eles investigavam denúncias sobre vítimas submetidas a trabalho análogo à escravidão. Após passar exame de corpo de delito, o preso foi colocado à disposição da Justiça.
O criminoso tinha um mandado de prisão em aberto e, no momento da prisão, estava com um passaporte falso. Condenado a 96 anos de prisão, ele teve a pena reduzida devido a um acordo de delação premiada, pois, durante o julgamento do caso, em 2015, confessou a participação no crime.
À época, a Justiça condenou quatro pessoas acusadas de encomendar os assassinatos e os cinco executores da chacina. Atualmente, um mandante está foragido.
Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo
Em razão do crime, ficou instituído no Brasil o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, em homenagem aos auditores-fiscais do trabalho assassinados em 28 de janeiro de 2004.