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Cárcere privado: vítima era obrigada a trabalhar em fábrica de tijolos

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Além de sequestrar uma moradora de Curitiba (PR) de 22 anos, confiscar o chip do celular dela e apagar os telefones de contatos do WhatsApp da jovem, a mulher de 41 anos presa no Distrito Federal por crime de cárcere privado manteve a vítima em regime de trabalho análogo à escravidão.

A curitibana e a investigada se conheceram por meio de um aplicativo de relacionamento. A vítima, então, viajou para a capital do país, mas acabou retida pela investigada. A jovem relatou que era mantida sob constante monitoramento e obrigada a trabalhar no local, onde funcionava uma fábrica de tijolos e cimento, sem receber salário.

Mantida apenas com comida e sob um teto, a jovem também não podia usar o próprio telefone, manter contato com a família ou sair de casa desacompanhada. A polícia não divulgou a região administrativa onde ficava o imóvel em que a vítima era mantida.

O relacionamento abusivo se tornou pior quando a jovem tentou terminá-lo, no último dia 1º. A criminosa passou, então, a agredir a vítima e excluiu todos os contatos e todas as mensagens do celular da curitibana.

Na última quarta-feira (22/5), a jovem conseguiu enviar à mãe uma mensagem de texto com pedido de socorro.

Após a mãe procurar as autoridades de Curitiba, o delegado do 13º Distrito Policial da cidade e a Divisão de Repressão a Sequestros (DRS) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) iniciaram investigações conjuntas.

As apurações revelaram que a suspeita tinha histórico de violência doméstica e foram ao endereço dela na noite seguinte ao registro da ocorrência.

Quando policiais do DF arrombaram o portão do imóvel, encontraram a vítima e prenderam em flagrante a investigada. A jovem recebeu apoio da corporação para guardar os pertences, sair da casa e voltar para a cidade de origem.

Se condenada, a criminosa poderá responder pelo delito de cárcere privado associado a descumprimento à Lei Maria da Penha.

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