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Família acusa conselheiro tutelar de assédio e MP abre investigação

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A família de uma adolescente de 14 anos acusou um conselheiro tutelar do Distrito Federal após “suposto relacionamento amoroso” dos dois. O homem tem 52 anos. Após a divulgação do caso, a Promotoria de Defesa da Infância e Juventude, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) abriu investigação para apurar o fato.

O MP também solicitou informações à Comissão de Ética e Disciplina dos Conselhos Tutelares (Cedicon), da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus).

As informações sobre a garota e o conselheiro não serão divulgadas para proteger a adolescente. Conforme o Metrópoles divulgou em dezembro, a jovem passou a ser acompanhada pelo Conselho Tutelar após apresentar comportamento depressivo, com automutilação e desejo suicida.

A história foi descoberta pela mãe após monitorar o celular da garota e encontrar áudios em que a jovem comenta com amigos que foi beijada pelo conselheiro, dentro do carro dele, e que ele passou a mão na coxa dela. O Metrópoles teve acesso às gravações.

Em um dos trechos, a menina relatou um encontro com o conselheiro em que os dois teriam se visto em um estacionamento de mercado e teriam se encarado por um certo tempo, até o homem “confessar” a atração pela menina. “Se eu olhar no fundo dos seus olhos não vou aguentar; seus olhos me chamam”, teria declarado o conselheiro à menina, segundo gravações.

“Ele não queria, de jeito nenhum, me deixar na porta de casa, pelo motivo mais simples do mundo: ele estava com medo da minha mãe ver a gente juntos. Então, ele me deixou na esquina, que dava pra ele me ver entrando, mas não dava pra ver ele direito”, detalhou a estratégia para o adulto não ser visto. “E a gente ficou”.  A menina informou ainda a uma colega que deu uma aliança prata ao homem.

O áudio assustou a mãe, que procurou a delegacia regional para denunciar o caso. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) confirmou que o conselheiro tutelar será investigado para identificar se há crimes com o envolvimento dos dois.

Em uma troca de mensagens, o conselheiro diz à jovem que gostaria de vê-la e pergunta se ela estaria pela região administrativa do conselheiro para poder encontrá-la. No decorrer da conversa, ele apaga as frases e pede que a menina também delete as dela – o que ela não faz. É possível ver quando ela responde “que beijo bom”. Veja prints da conversa:


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Na ocasião da denúncia, o Metrópoles entrou em contato com o conselheiro tutelar, que negou qualquer envolvimento com a menina e disse que sequer trocava mensagens com ela. O homem alegou que nunca se encontrou com a jovem sozinho. Questionado sobre a mensagem específica para apagar as mensagens, ele disse que nessa única situação pediu para protegê-la e contou uma história de que ela pedia socorro ao ser ameaçada pelo padrasto com uma faca.

O conselheiro ainda enviou uma nota repudiando as acusações. Leia o conteúdo:

“Venho, através desta, manifestar o meu completo repúdio às acusações levianas que vem me acusando. Quem me conhece sabe que jamais isso é da minha índole; que, em momento algum, seria capaz de envolver com uma adolescente. Sabemos que, no Brasil, muitas pessoas sofrem com a exposição de suas imagens, conversas de WhatsApp, fatos inventados. Porém, quero deixar claro que, o atendimento desde no início, foi repassando à equipe de trabalho sempre com detalhes. Infelizmente estarei sofrendo exposição de cunho vexatório e procurarei no decorrer das apurações esclarecer a calúnia, pois o judiciário brasileiro, sabiamente, cumprirá seu papel”.

 

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