Uma imagem (em destaque) mostra Matheus Silva Cruz, 23 anos, sendo encurralado por um grupo de suspeitos. Morador de Taguatinga, o jovem estava desaparecido desde o último domingo (18/2) e foi encontrado morto com sinais de espancamento na manhã desta terça-feira (20/2), no Incra 9, em Ceilândia.
O caso é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 24ª DP (Ceilândia). Informações apuradas pela coluna Na Mira indicam que um grupo de pessoas, que inclui adolescentes, foi detido, nesta terça-feira (20/2), por suspeita de participação na morte.
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Matheus Silva Cruz, 23 anos
Reprodução
foto matheus silva cruz jovem encontrado morto
Matheus era vendedor de lojas para acessórios
Arquivo pessoal
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Material obtido pelo Metrópoles
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Nas imagens é possível ver que como ficou o automóvel após as chamas consumirem por completo a lataria e pneus.
Reprodução
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O veículo estava abandonado em uma rua sem muita movimentação
Material cedido ao Metrópoles
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Imagens de uma distribuidora mostram que, ao chegar na QNO 19, em Ceilândia, local próximo de onde acontecia o evento, ele foi abordado por seis homens que o espancaram e o deixaram desacordado no local. Duas meninas também acompanhavam os criminosos. Os rostos dos suspeitos foram borrados para não atrapalhar nas investigações e porque há a possibilidade de serem menores de idade.
Armadilha
A suspeita da família é que Matheus caiu em uma armadilha. Ele havia sumido por volta das 23h30 de domingo, após ser convidado para uma festa por uma suposta amiga. “Não sabemos porque fizeram isso, mas queremos justiça”, disse.
Os criminosos ainda levaram o carro do rapaz um Fiat Uno, da cor preta. O veículo foi encontrado depois carbonizado.
Justiça
O jovem trabalhava na empresa Rhino, em Vicente Pires, conhecida pela fabricação de coldres e acessórios para armas. Sem nunca ter faltado a um dia de serviço, o patrão estranhou quando Matheus não apareceu na segunda-feira (20/2) e ligou para os familiares.
“A família já tinha estranhado porque ele nunca foi de dormir fora sem avisar”, disse a prima Ingrid Vieira. “Era um menino do bem, trabalhador, bom filho, bom irmão. Ele tinha toda vida pela frente”, lamentou.
A mãe, preocupada, divulgou as fotos do jovem desaparecido, registrou boletim de ocorrência e as buscas se iniciaram. “Não sabemos porque fizeram isso, mas queremos justiça”, disse Ingrid.