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Um lar para Layla: a saga da cadelinha que busca por uma família no DF

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Uma cachorrinha de aproximadamente 2 anos está em busca de uma família, desde janeiro. Layla foi encontrada, ferida e carente, por um jovem no Lago Norte. O rapaz a resgatou e a levou para casa, mas não poderá adotar o pet. Inconformado com a possibilidade de devolver a cadelinha para as ruas, o garoto passou seis meses usando a própria mesada para pagar a estada do pet em um hotel, mas a situação ficou insustentável.


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O garoto que resgatou Layla concedeu entrevista ao Metrópoles, mas prefere ficar no anonimato. O encontro dos dois ocorreu próximo ao shopping Iguatemi. Ela tinha um machucado no pescoço e, após receber carinho do menino, passou a segui-lo. O coração do estudante se derreteu. Comovido, ele levou a cadela para uma clínica veterinária, onde ela foi medicada e passou a noite. No outro dia, o jovem levou Layla para a casa, mas a mãe disse que a família não poderia acolher a cachorrinha.

“Com um tempo, consegui amolecer o coração da minha mãe. Mas logo descobrimos que o apartamento alugado não permitia animais de estimação”, contou.

O jovem, então, passou a procurar abrigos para o animal, mas não conseguiu encontrar um local com vagas. Foi aí que resolveu deixá-la em um hotel, mesmo tendo que pagar por isso. “Nunca deixaria aquela cadelinha voltar para a rua”, disse o rapaz. Logo encontrou a Morada dos Bichos, no Jardim Botânico.

O plano era deixar Layla no local por um mês, até que achasse um novo lar para ela. Mas, mesmo depois de muita procura, ele não conseguiu encontrar uma família adotante. O menino conta que anunciou que a pequena estava para adoção no X (antigo Twitter) e Instagram, e falou com todos que poderia falar. Ele também tentou entrar em contato com abrigos para divulgação, mas não teve sucesso na empreitada.

A ideia é encontrar um lar para Layla até, no máximo, o mês que vem. “Mas vamos esperar até conseguir a adoção. Vamos procurar um abrigo por mais que seja impossível, mas não deixaremos ela voltar para a rua”, disse.

A dona do Morada dos Bichos, Cláudia Rondon, 57, está convivendo com Layla desde janeiro e já conhece a personalidade da pequena de cor. Ela conta que a cachorrinha é muito extrovertida e brinca bastante. “Ela é muito boazinha e amorosa”, detalha.


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Morada dos Bichos

A Cláudia criou o hotel, que também funciona como um abrigo, há sete anos. Atualmente, há 120 cachorros no lugar. Alguns são hóspedes, mas maioria está para adoção. Muitos são mantidos por pessoas que procuram um lar por não poderem ficar com uns bichinhos, mas existem casos de pessoas que os abandonaram no local.

“Já tive que fazer algumas denúncias por abandono, cerca de 16 cachorrinhos foram deixados pelos donos aqui. Esses casos dificultam muito nossa situação, porque extrapola minha condição financeira”, explica a mulher, que também é veterinária.


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O abrigo participa de feiras de adoção que acontecem em Brasília, como as do Parque da Cidade. Porém, Cláudia tem planos de começar a fazer as próprias feiras, na Morada. Há o temor de que não haja divulgação o suficiente para isso acontecer, além de o lugar ser distante, mas os planos permanecem.

Além disso, ela também pretende mudar o CNPJ da empresa para Associação e poder receber doações e trabalho voluntário. Atualmente, Cláudia conta com o três funcionários e duas estagiárias de veterinária.

Para arrecadar recursos, a Morada dos Bichos também oferece aulas de equitação. Há, ainda, colônias de férias para conscientizar os pequenos, mas esse serviço é gratuito. As crianças se divertem com os animais que são brincalhões e bem cuidados.

“Sempre castramos todos, vacinamos e mantemos os acompanhamentos veterinários. Depois de castrados eles sempre ficam mais tranquilos. Só queremos achar um larzinho para eles”, conta a mulher.

Quem tiver interesse em conhecer a Morada dos Bichos e adotar Layla pode entrar em contato com Cláudia pelo perfil do Instagram @moradadosbichosoficial. Além dela, há outros 100 animas no abrigo que esperam por uma família.

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