Os vigilantes dos hospitais da rede pública e das unidades de pronto-atendimento (UPAs) interromperam a greve da categoria. O salário desses profissionais foi pago na tarde desta terça-feira (16/4).
No entanto, os trabalhadores que prestam serviços nas unidades básicas de saúde permanecem em paralisação. Eles acusam a empresa Ipanema Segurança Ltda. de não pagar os salários, as férias e benefícios, como ticket alimentação. As informações são do Sindicato de Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF). São mais de 150 UBS espalhadas pelo Distrito Federal.
A remuneração básica dos profissionais é de R$ 3,5 mil, inclusa a cobertura por risco de vida, com pagamento de adicional por serviço no horário da noite. Já o valor do ticket alimentação é de, aproximadamente, R$ 700 por mês.
A greve foi decretada pelos profissionais nesta manhã, envolvendo mais de 1.400 vigilantes que trabalham para a rede pública. Ao Metrópoles, a Secretaria de Saúde informou que todos os pagamentos para as empresas estão seguindo “rigorosamente dentro dos prazos estabelecidos em contrato”, não havendo faturas em atraso.
A Secretaria acrescentou também que este se trata de um problema operacional da empresa e que as ocorrências serão encaminhadas para apuração de responsabilidade e aplicação de sanções previstas em contrato. A pasta ainda destacou que existe a previsão de publicação de um novo edital de licitação para serviço de vigilância para as próximas semanas.
Já a empresa Ipanema ainda não retornou o contato, mas o espaço segue aberto para eventuais manifestações.
