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Com ajuda de atriz, onça com recomendação de eutanásia ganha novo lar

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A Superintendência do Ibama no Rio de Janeiro conseguiu, depois de várias tentativas, um novo lar para a onça-parda recolhida em junho de 2022 pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), após ser resgatada em cativeiro clandestino no interior do estado.

O homem mantinha o animal em condições precárias. Os crimes teriam ocorrido após o felino comer galinhas da propriedade do agressor.

Após ser resgatada, exames revelaram que ela é portadora de FIV/FELV – doença causada pelo vírus da imunodeficiência felina. Diante do diagnóstico, a onça não poderia mais voltar à natureza, para evitar a transmissão da doença para outros animais.

Nos casos de comprovação da doença, é recomendada a eutanásia. Contudo, os profissionais do Ibama no RJ resolveram não sacrificar a onça e realizaram uma verdadeira jornada em busca de um lar para a felina.

A onça-parda (Puma concolor), mantida sob os cuidados do Ibama durante um ano oito meses, tem aproximadamente nove anos e pode viver até 13 anos. Além disso, esse felino, encontrado em menor quantidade na natureza, é uma espécie topo de cadeia alimentar, ou seja, necessita de grandes áreas preservadas para sobreviver.

Após anunciar a necessidade de sua destinação, inclusive nas redes sociais, o Ibama foi procurado pelos responsáveis do criadouro Discovery Educação e Preservação Ambiental, localizado em São José da Lapa, Minas Gerais, que demonstraram interesse em abrigar o animal. A operação foi intermediada pela atriz Luma de Oliveira, que acompanhou a preparação do animal para a viagem.

Em operação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal e os profissionais do criadouro, o Ibama levou o felino no dia 1º de fevereiro, ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), localizado em Seropédica, no Rio de Janeiro, de onde partirá para a sua nova morada.

No ano passado, a atriz chegou a fazer um relato emocionante sobre as condições do animal. Confira:

Fiv

A FIV é a doença causada pelo vírus da imunodeficiência felina, que compromete o sistema imune os felinos (domésticos ou silvestres) de forma parecida com o que o vírus HIV faz com seres humanos – daí o nome popular de AIDS felina. Esse vírus pode ser transmitido de um felino para outro durante o parto, na amamentação, em brigas, no acasalamento e pelo contato com sangue e urina.

O animal positivo para FIV tem a imunidade baixa e, por isso, é mais suscetível a doenças oportunistas. Uma simples gripe, por exemplo, pode ser difícil de ser combatida.

FeLV (Leucemia felina)

Já a FeLV é a leucemia felina, também causada por um vírus que pode ser transmitido por meio de secreções como saliva, fezes, leite e urina de animais infectados.

No caso do animal ser positivo para FeLV, a imunidade baixa também é um problema, somada ao risco de desenvolver tumores.

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