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PCDF descarta crime de ódio relacionado a morte de estudante da UnB

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Delegado-chefe da 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho), Hudson Maldonado descartou a possibilidade de a morte do estudante da Universidade de Brasília (UnB) Lucas da Silva Resende Monte, 20 anos, estar relacionada a crime de ódio – aquele motivado por preconceito. O jovem era bissexual, segundo a família, e teria pedido para “ficar” com dois conhecidos com quem estava na casa onde foi encontrado sem vida, de acordo com depoimentos de testemunhas.

Para o delegado, se a perícia confirmar a hipótese de homicídio, o caso poderia estar relacionado a um “crime de fúria”, cometido por motivo de “raiva momentânea”, segundo o investigador.

“O crime de ódio está relacionado a algum preconceito, como a pessoa não gostar de alguém de alguma raça, orientação sexual, etnia, etc. Não há, [nas investigações], algo que indique isso. Por outro lado, podemos dizer que [o caso] pode estar relacionado ao crime de fúria, uma espécie de raiva momentânea, que pode ser motivada pelo consumo de droga e por um surto psicótico, por exemplo”, comentou o delegado.

Hudson acrescentou que, apesar de trabalhar com a hipótese de homicídio, não descarta outras linhas de investigação. “Queremos saber, em uma segunda linha, se pode ter ocorrido um suicídio, considerando-se, inclusive, a possibilidade de [as] lesões [serem] superficiais, rasas na maior parte do corpo do Lucas”, salientou.

O corpo de Lucas foi encontrado, na terça-feira (13/2), nos fundos da casa de um amigo que ele tinha ido visitar quatro dias antes, no condomínio Alto da Boa Vista, em Sobradinho. A vítima estava sem camisa e com as calças abaixadas até o meio da coxa. O jovem recebeu diversas facadas no peito e não havia indícios de luta corporal – comumente observados quando alguém tenta se defender de outra pessoa.

A perícia inicial da PCDF verificou que Lucas pode ter sido golpeado e morto no mesmo local onde foi achado o corpo. Todo o imóvel passou por testes com luminol, para localização de eventuais vestígios de sangue, mas não foram identificadas de marcas, nem mesmo lavadas.


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O caso

O universitário estava desaparecido desde 10 de fevereiro. Pai da vítima, o servidor público Rodrigo Monte, 42, contou à reportagem que, no dia do desaparecimento, um dos colegas de Lucas entrou em contato com ele e afirmou que o estudante havia sumido.

Além disso, esse colega teria dito que Lucas havia deixado o condomínio sem celular, sem mochila e sem ser notado.

Em depoimento, um amigo da vítima contou à PCDF que, na sexta-feira-feira (9/2), tinha passado com Lucas por um bloco de pré-Carnaval no Setor Bancário Sul (SBS). Na sequência, a dupla, acompanhada de outros dois colegas, foi para a casa do depoente, no condomínio Alto da Boa Vista, em Sobradinho – onde todos viraram a noite.

O morador do imóvel relatou ainda que soube de “um fato que causou desconforto em Lucas” e que o universitário teria tentado “ficar” com um dos colegas dentro da casa, mas foi rejeitado. Após a negativa, a vítima supostamente deixou o endereço “por uma saída lateral”.


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Na madrugada de domingo (11/2), porém, o pai do universitário mandou mensagem para o celular do filho e, pela manhã, recebeu resposta em nome de um quarto amigo do estudante. Esse remetente seria próximo de Lucas, segundo Rodrigo contou à PCDF, e afirmou que o jovem teria desaparecido.

O pai do rapaz afirmou que verificou câmeras de segurança do condomínio Alto da Boa Vista, mas não havia gravações do momento em que Lucas teria deixado a casa do amigo. Na manhã desta quarta-feira (14/2), ao menos seis pessoas prestaram depoimento na 13ª DP.

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