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Estudantes da rede pública voltam às aulas em 835 instituições do DF

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Os 470 mil estudantes das escolas públicas do Distrito Federal voltam às aulas nesta segunda-feira (19/2), em 835 instituições de ensino – entre as da rede e as conveniadas. Em ao menos 46 delas, há obras em andamento e, portanto, atividades suspensas.

Nesta manhã, o Metrópoles acompanhou o retorno dos estudantes ao Centro de Ensino Médio (CEM) Paulo Freire, na 610 Norte. A expectativa dos alunos para um bom ano de estudos é alta.

Ana Luiza Oliveira Sandoval, 16 anos, vai cursar o 2º ano do ensino médio em 2024. O objetivo para a etapa, segundo ela, será focar nos aulas para chegar preparada ao vestibular, no ano que vem.

“Fui bem no 1º ano, mas enfrentei algumas dificuldades. Espero fazer um 2º ano melhor. Estou com boas expectativas”, comentou Ana Luiza.


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A estudante Kamilly Ferreira Arrais, 16, mora na Vila Planalto e chegou à escola por volta das 6h50 desta segunda-feira (19/2), 25 minutos antes do início das aulas, que começaram às 7h15.

A jovem pretende cursar arquitetura ou design quando deixar o ensino médio e quer se dedicar aos estudos para tentar ser aprovada na Universidade de Brasília (UnB) pelo Programa de Avaliação Seriada (PAS) ou pelo vestibular tradicional da instituição. “Este é o penúltimo ano, então vou me dedicar bastante”, afirmou Kamilly.

Atualmente, a rede pública do DF conta com cerca de 36 mil professores no quadro de servidores ativos. Aproximadamente 21,5 mil educadores são efetivos, enquanto 14,9 mil atuam como temporários.

Dengue

Além da preocupação com provas e trabalhos, a comunidade escolar retoma as atividades atenta à epidemia de dengue que a assola a capital do país.

Embora a Secretaria de Educação (SEEDF) tenha feito um mutirão de limpeza nos estabelecimentos educacionais, famílias de estudantes cobram que a pasta ofereça repelentes nas unidades de ensino e que elas também sirvam como pontos de vacinação contra a doença.

Elisângela Brene, 48, é mãe da Maria Júlia Brene, 11, que está na 4ª série. A menina estuda na Escola Classe (EC) 302 Norte e chegou ao colégio cedo nesta segunda-feira (19/2) para iniciar o ano letivo.

Com a alta de casos da doença, Elisângela comentou que os responsáveis pelos alunos ficam preocupados, mas verificou o colégio da filha e encontrou o espaço como esperado.

“A Escola Classe 302 está limpa e organizada. Entrei para deixar minha filha e constatei isso. Estou confiante de que a infraestrutura da escola proporciona essa segurança”, opinou Elisângela.

Após conseguir uma transferência de colégio, Maria Júlia, que é deficiente auditiva, vai estudar pela primeira vez na EC 302. “Ela é inclusiva. Estou contente de minha filha estudar em uma escola que atenda crianças com deficiência e com professores atentos às necessidades [dos alunos]”, completou a mãe.

Cronogramas

Por meio de nota, a SEEDF informou que a rede pública de  ensino está “mobilizada para garantir a prevenção e o controle do mosquito Aedes aegypti“, vetor da dengue de doenças como Zika e Chikungunya. A pasta definiu ações de prevenção com a Secretaria de Saúde, e a comunidade escolar receberá orientações, além de atualizações, sobre as medidas necessárias para enfrentar a epidemia.

As Coordenações Regionais de Ensino (CREs), segundo a SEEDF, limparão caixas d’água, farão descarte de lixo, estabeleceram cronograma de roçagem, bem como para desobstrução de caixas de gordura e calhas.

Além disso, todas as escolas serão vistoriadas pela Vigilância Ambiental, por bombeiros e militares do Exército Brasileiro. Até a última quinta-feira (15/2), 90 instituições da rede haviam sido visitadas, em Ceilândia e São Sebastião. A inspeção segue até o fim de março.

A Secretaria de Educação acrescentou que, no período noturno, o fumacê – para aplicação do inseticida ultrabaixo volume (UBV) – passará pelas escolas. E, neste semestre, o tema da dengue fará parte do conteúdo pedagógico oferecido em sala de aula.

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