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Falsa líder do PL levou R$ 200 mil ao fingir venda de dólares a jovens

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O rastro de prejuízos provocado pela ex-servidora pública que fingia ser uma liderança do Partido Liberal (PL) Mulher, em Águas Claras, é maior do que se imaginava. Após o golpe aplicado por Ivana Nazaré Freitas de Oliveira (foto em destaque), 59 anos, que vendeu passagens aéreas fictícias para um grupo de pessoas, novas vítimas revelaram que a estelionatária atuou como “doleira” e simulou a venda da moeda americana, mas jamais entregou os valores.

De acordo com um engenheiro civil que vive na cidade de Mogi das Cruzes (SP), a falsária utilizou o mesmo modus operandi para enganar empresários, advogados e pastores no Distrito Federal.  Ela se aproximou de um grupo de amigos por meio da igreja evangélica, apresentando-se como uma cristã e conquistando a amizade dos fiéis.

Em setembro de 2020, a vítima contou à golpista que planejava uma viagem para os Estados Unidos, mas precisava de um contato para comprar dólares. “Ela disse que estava olhando os dólares e conseguiria comprar por um valor abaixo de mercado, pois teria contatos que permitiram isso”, disse.

Veja imagens da estelionatária:


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Falsa amizade

O engenheiro destacou que a estelionatária passou uma imagem de confiança e segurança após se relacionar com o grupo da igreja. Com isso, as pessoas encomendaram US$ 22,8 mil dólares com a picareta. Em reais, o valor supera os R$ 200 mil.  “Ela explicou que se tratava de dólar programado, mais econômico, mas que levaria algum tempo para ser entregue. Pesquisei na internet e vi que essa prática era legítima, então encomendamos”, explicou.

Quando a data de entrega se aproximava, a falsária sempre inventava desculpas para os atrasos. Nas primeiras vezes, as vítimas acreditaram. “Quando ela começou a inventar muitas desculpas para fazer o pagamento começamos a desconfiar. Ao pesquisar na internet, descobrimos diversos casos semelhantes e até notícias sobre desvio de dinheiro do Ministério do Trabalho em seu nome”, contou o engenheiro.

A vítima revelou que Ivana se apresentava como aposentada do Ministério da Fazenda, alegando amizade com políticos poderosos. “Ela sempre falava sobre sua família, especialmente seus netos, dando a impressão de ser uma pessoa íntegra e dedicada à família. Alegava que seu marido era funcionário da Agência Brasileira de Investigação (Abin), ganhava bem, e ambos investiam em dólar. Mas tudo era mentira”, desabafou.

Condenada por desvios

Em agosto de 2019, o Ministério Público Federal (MPF) obteve a condenação de Ivana por peculato. Ela era  integrante do grupo formado por servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) envolvido no desvio de recursos da Superintendência Regional no Rio Grande do Norte (SRTE/RN) – atualmente ligada ao Ministério da Economia –, entre 2006 e 2008.

A golpista era namorada do empresário beneficiado pelos desvios e participou do esquema ajudando a liberar os recursos ilegalmente pagos à empresa dele. Ela trabalhava como assessora da Secretaria Executiva do então MTE e foi apontada como uma das “mentoras” do esquema, atuando exatamente em sua origem: a descentralização de recursos do ministério para a SRTE/RN. Parte desse dinheiro que chegava à superintendência local alimentava o desvio de verbas para a empresa do namorado.

A empresa do então namorado de Ivana mantinha contrato até o fim de 2006 e uma prorrogação, abrangendo o ano de 2007, já havia sido definida. No entanto, a Controladoria-Geral da União (CGU) verificou irregularidades e determinou o cancelamento dessa prorrogação.

 

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