Morto durante tiroteio em Aracaju (SE), o traficante Mário Sérgio de Jesus, conhecido como Gango, chegou a alugar três casas na capital sergipana para se esconder da polícia. Contudo, como a coluna Na Mira publicou, ele foi localizado e entrou em confronto com agentes da Polícia Federal (PF) antes de morrer.
Mário Sérgio chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Ele é apontado como um dos líderes da organização criminosa Bonde do Maluco.
O delegado Eduardo Badaró, da PF, detalhou que Gango era cordial com os vizinhos, que nunca suspeitaram do passado de crimes do investigado.
“Em Aracaju, ele não ostentava armas nem conversava sobre temas relacionados a tráfico de drogas e homicídios. Para os vizinhos, estava acima de qualquer suspeita”, ressaltou o delegado.
Operação
Gango reagiu com tiros ao ver a chegada dos agentes da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco). Na ação, as equipes apreenderam duas armas de fogo e drogas.
O investigado tinha um mandado de prisão em aberto por um homicídio cometido em Feira de Santana, em 2010 – crime pelo qual foi condenado a 18 anos de prisão. Mário Sérgio também respondia por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
Armas, drogas e outros itens apreendidos com Mário Sérgio
Informações da Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP-SE) revelaram que Mário Sérgio de Jesus era rival de Herverson Almeida Torres, conhecido como “Mil Grau”, líder do Comando Vermelho em Feira de Santana e preso no último dia 28 por policiais da Ficco, em mansão de luxo em Natal (RN).
