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Uma a cada cinco pessoas se declaram obesas no Distrito Federal

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No Distrito Federal, uma pessoa a cada cinco são obesas. O número faz parte de levantamento do Ministério da Saúde que apontou 22% da população da capital se declarando obesa. O número faz o DF ter média superior aos índices mundiais.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma pessoa a cada oito tem obesidade no planeta. A pesquisa foi divulgada neste mês, quando o mundo alcançou a marca de 1 bilhão de pessoas com a doença crônica — conforme definido pela OMS.

Obesidade: como a doença crônica virou uma epidemia mundial 

A endocrinologista Flávia Franca de Melo, referência da Secretaria de Saúde do DF, alerta para a importância em combater a obesidade para evitar outras doenças. “Problemas articulares; resistência à ação da insulina, podendo levar à diabetes; pressão alta; problemas cardiovasculares… Tudo isso está relacionado à obesidade. E pelo menos 50% dos casos de câncer de endométrio também. É uma doença que prejudica o funcionamento do organismo como um todo”, explica.

A médica ressaltou que há a possibilidade de tratar com liraglutida os casos em que pacientes obesos tenham diabete tipo 2 associada a problemas cardiovasculares e também em adolescentes entre 12 e 18 anos pelo Sistema Único de Saúde.

O medicamento, contudo, está em falta na rede pública de saúde. “No momento, a licitação para a compra da substância está em andamento. Em breve, teremos mais essa opção de tratamento”, adianta a médica.

Apenas 55 nutricionistas para todo o DF

O Distrito Federal conta com apenas 55 nutricionistas na rede pública para orientar a mudança na alimentação. Para ter acesso aos especialistas, é necessário ir a uma unidade básica de saúde e consultar o médico da família, lotado na UBS.

“Promovemos atendimentos individuais e em grupo, além de trabalharmos com uma equipe multiprofissional formada por psicólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais”, detalha a gerente de Serviços de Nutrição da Secretaria de Saúde (SES-DF), Carolina Gama.

“Quando os objetivos não são alcançados o paciente pode ser encaminhado ao Cedoh [Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão] para um atendimento mais particularizado.”

O paciente passa por dois anos de acompanhamento multiprofissional. Caso não obtenha resultados positivos, a cirurgia bariátrica pode ser recomendada. Para fazer o procedimento pela rede pública de saúde, é preciso ter obesidade grau 2 com comorbidades ou ser diagnosticado com obesidade grau 3.

Saiba identificar a obesidade

Segundo a endocrinologista Flávia Melo, a obesidade é considerada quando o índice de massa corporal está acima de 30. A medida internacional é calculada dividindo-se o peso pelo quadrado da altura. Uma pessoa que mede 1,70 metro, por exemplo, é considerada obesa quando o ponteiro da balança ultrapassa 86,7 kg.

‌Existem três graus de obesidade, que variam de acordo com o índice de massa corporal (IMC) do indivíduo:

-> Obesidade 1 – IMC de 30 a 34,9;

-> Obesidade 2 – IMC de 35 a 39,5;

-> Obesidade 3 – IMC de 40 para cima.

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