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Rede privada completa um mês sem estoque de vacina contra dengue no DF

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A rede privada do Distrito Federal completou um mês sem estoque de vacina contra a dengue. De acordo com o Sindicato dos Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas da capital federal (Sindilab-DF), não há previsão de recebimento de novas doses. A falta do imunizante também atinge outras unidades da Federação.

De acordo com os dados da Secretaria de Saúde do DF, em razão do quantitativo reduzido de doses recebidas até o momento (71.708), o público-alvo para a imunização pela rede pública em 2024 é formado por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. No DF, esta população é estimada em 194 mil pessoas.

O DF é a unidade com maior incidência da doença no país. Pelo último boletim epidemiológico, já são mais de 120 mil casos prováveis da doença no DF, sendo um dos locais de maior preocupação para o Ministério da Saúde.

Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC), a rede privada do Distrito Federal adquiriu cerca de 10 mil doses do imunizante Qdenga do laboratório japonês Takeda. As vacinas foram compradas por clínicas particulares e estavam disponíveis desde julho do ano passado.

E quem já pagou por duas doses?

Em contrapartida, na medida em que a vacinação contra a doença começou a ser aplicada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no início de fevereiro, as doses do imunizante esgotaram na rede privada da capital, bem como de outros estados.

Só quem conseguiu garantir a imunização completa na rede privada é quem pagou pelas duas doses. Dessa forma, o laboratório ou farmácia guardam a segunda dose com o nome do cliente, não sendo possível colocá-la à venda. No entanto, quem pagou apenas por uma dose não tem a segunda garantida.

“No começo, quando o governo federal ainda não estava comprando as vacinas, o laboratório estava fornecendo para rede privada. Acontece que, quando o Ministério da Saúde começou a comprar as vacinas contra a dengue, o acordo era de que 100% da capacidade de produção do imunizante seria fornecida para aplicação na rede pública. Então, eles interromperam o fornecimento da rede privada”, explica o presidente do Sindilab, Alexandre Bittencourt.

No início de fevereiro, o laboratório japonês Takeda anunciou que limitaria o fornecimento de novas doses da vacina para hospitais e clínicas particulares no Brasil devido à restrita capacidade de produção.

Segundo a Takeda, a medida seria necessária para garantir o atendimento prioritário ao Ministério da Saúde, que iniciou a vacinação de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos no último mês, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A empresa se comprometeu a entregar 6,6 milhões de doses ao Ministério da Saúde em 2024 e outras 9 milhões de doses para 2025. Em paralelo, buscava soluções para aumentar o número de doses disponíveis no país, como parcerias com laboratórios públicos nacionais para acelerar a capacidade de produção da vacina.

Apesar de priorizar a rede pública de saúde, a Takeda informou que deve distribuir “o quantitativo necessário para que as pessoas que tomaram a primeira dose do imunizante na rede privada completem seu esquema vacinal, de acordo com a posologia de duas doses subcutâneas com intervalo de 3 meses aprovada pela Anvisa”, informou o laboratório.


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Casos de dengue

último boletim da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) registrou um aumento de mais de 20 mil casos de dengue na última semana, com 120.625 casos prováveis da doença. O documento também confirmou 78 óbitos desde o início de 2023 até essa segunda-feira, além de outros 84 em confirmação.

A incidência da doença é alta em 28 regiões administrativas. O ranking, em ordem pelos que mais registraram casos, é: Brazlândia, seguida por EstruturalVarjãoSol Nascente/Pôr do Sol, Santa MariaCeilândiaSão SebastiãoFercalSobradinho I, GamaArapoangaItapoãRiacho Fundo I, Candangolândia, Sobradinho II, TaguatingaVicente PiresGuaráCruzeiroParanoáNúcleo Bandeirante, Lago NortePlanaltinaSamambaiaPlano PilotoÁgua QuenteRiacho Fundo II, Recanto das Emas e SIA.

 

 

 

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