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Alvos da PCDF, donos de mercados sonegaram R$ 500 milhões em impostos

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A Polícia Civil (PCDF), por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT) e junto à Subsecretaria da Receita do Distrito Federal, deflagrou, na manhã desta sexta-feira (22/3), a Operação Romanos, para reprimir crimes de lavagem de dinheiro e sonegação de impostos em supermercados da capital do país.

As apurações revelaram que os investigados formaram um grupo econômico com integrantes de uma família. A quadrilha praticava de, maneira recorrente, a fraude de declarar débitos tributários a recolher, sem, contudo, pagar os valores devidos do tributo.

De forma continuada, o grupo declarava e não pagava os impostos, o que levou a uma dívida superior a R$ 500 milhões.

A investigação revelou que os envolvidos, atuantes no ramo de supermercados, ainda faziam sucessivas simulações de parcelamentos, os quais, muitas vezes, levavam a Justiça e a Fazenda Distrital a acreditarem que, em algum momento, os devedores quitariam as dívidas.

No entanto, os indícios demonstraram que os suspeitos não tinham intenção de regularizar a situação junto à Receita do Distrito Federal.

Além disso, a investigação evidenciou o uso de recursos ilícitos e lícitos, tanto das empresas investigadas quanto de outras firmas dos suspeitos, o que gerou uma confusão patrimonial. O objetivo deles era criar justificativas aparentemente legítimas para a origem dos ativos financeiros obtidos por meio da fraude fiscal.

“Velhos conhecidos”

As equipes cumpriram oito mandados de busca e apreensão em residências e sedes de empresas, nas seguintes regiões administrativas: Águas Claras, Gama, Plano Piloto, Recanto das Emas, Samambaia, Sudoeste e Taguatinga.

Além das buscas, o Poder Judiciário autorizou o sequestro de bens dos investigados, para garantir o ressarcimento aos cofres públicos dos valores sonegados.

A operação policial teve como principais alvos os verdadeiros sócios das empresas – alguns considerados “velhos conhecidos” da polícia e da Justiça, por serem réus em processos e até condenados por crimes da mesma natureza.

Os envolvidos responderão pela prática dos delitos de associação criminosa, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. A depender da participação no esquema, eles podem ser condenados a penas de seis a 18 anos de prisão.

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