Para os viajantes que passam pelo Aeroporto Internacional de Brasília, embarcar para Santiago, no Chile, sem escalas volta a ser uma realidade. A companhia aérea Latam promoveu a cerimônia de retomada do voo ligando a capital federal à capital chilena sem conexões, neste sábado (1º/6).
Uma viagem que antes durava aproximadamente oito horas, com escalas ou conexões muitas vezes em Guarulhos, Florianópolis ou outras cidades, volta a ser feita de forma direta em menos de cinco horas, uma redução de quase três horas no tempo de voo.
O avião da primeira viagem direta ao Chile desde a pandemia de Covid decolou próximo às 9h, com duas mulheres à frente da tripulação, tanto a piloto como a copiloto.
Brasília é a única capital brasileira que está conectada com todas as outras capitais do país, capaz de ligar as áreas em um tempo que varia de duas a três horas. Por meio do novo trecho para Santiago, também é possível acessar outros destinos além da América do Sul, como Sydney e Auckland.
“Brasília tem um posicionamento estratégico e um aeroporto de qualidade, isso traz a possibilidade de fazer essa distribuição de passageiros vindo do norte e nordeste para destinos na América do Sul e na Oceania”, destacou o head de Relações Públicas da Latam, Eduardo Macedo. Ele frisou, ainda, que atualmente o aeroporto de Brasília conta com 33 voos ligando todo o Brasil e 56% da ocupação no total de voos.
O secretário de Relações Internacionais do DF, Paco Britto, pontuou que os voos diretos podem incentivar os negócios não só para o Brasil como um todo, mas diretamente para o DF, trazendo mais turistas para conhecer o Quadradinho, a arquitetura e as belezas do Centro-Oeste.
“O governo no Distrito Federal vem estimulando, desde o ano passado, esses voos com redução de tarifas e outros incentivos para movimentar todo o comércio, rede hoteleira e bares; então gira dinheiro aqui. Quem ganha é a população, com mais acessibilidade, flexibilidade, rapidez e conforto – tanto quem vem visitar quanto quem vem dos outros estados para poder viajar para outros países”, observou o secretário.
Com informações da Agência Brasília