Um grupo de proteção aos animais está com dois cachorros resgatados e procura por pessoas interessadas na adoção dos pets. Eles foram resgatados com diversos ferimentos pelo corpo e, segundo os voluntários que cuidam dos animais, foram abandonados em Valparaíso (GO), onde eram rotineiramente agredidos pela vizinhança.
Elaine Borges, 42 anos, servidora pública federal e voluntária do projeto Cães de Rua Também Amam explica que, assim que resgatados, os cachorros foram levados a uma clínica veterinária para a castração e vermifugação. Agora, passam por reabilitação da cirurgia em um Lar temporário na Cidade Ocidental (GO).
“Infelizmente não temos recursos suficiente para mantê-los de forma permanente no lar. O custo mensal é de mais de R$ 700 e já temos outros cães nessas mesmas condições. Eles deram o prazo de 10 dias para recuperação dos cães, por R$ 300, e, passado esse período, teremos que devolvê-los para a rua” relata Elaine.
Apesar de serem considerados cães de grande porte, Nala e Thor são dóceis e brincalhões. Devido ao tamanho deles, muitas pessoas que os viam nas ruas se sentiam intimidados e maltravam os animais.
Nala chegou muito ferida após testemunhas flagrarem um comerciante quebrar um cabo de rodo na cadela. “Ficamos sabendo que a vizinhança está ameaçando de ‘dar um fim’ neles, assim que voltarem para rua”, disse a servidora.
Veja a situação dos cães antes de serem resgatados:
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Cachorrinha Nala com sinais de agressão sofrida por comerciante
Material enviado ao Metrópoles
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Os Boxers foram resgatados e levados em uma clínica veterinária parceira para a castração e vermifugação na quinta-feira (28/3)
Material enviado ao Metrópoles
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Apesar de grandes, Nala e Thor são dóceis e brincalhões
Material enviado ao Metrópoles
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Agora, passam por reabilitação da cirurgia de castração em um Lar temporário na cidade Ocidental
Material enviado ao Metrópoles
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“Queremos buscar uma adoção para eles ou padrinhos que nos ajudem a manter eles em um lazer temporário, até conseguirmos algum interessado. Estamos desesperados. Se ficarem por aqui vão acabar morrendo por maus-tratos. Todos trabalhamos fora o dia todo e não temos condições de monitorá-los 100%”, completou.
Para quem quiser ajudar o projeto, ligue pelo número (61) 98433-6401 ou entre em contato pelo Instagram: @caesderua.tambem.amam.