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Catequista estuprador está com suspeita de morte cerebral em hospital

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Localizado em Foz do Iguaçu, o catequista José Antônio da Silva está internado em um hospital com suspeita de morte cerebral. Ele é acusado de estuprar crianças com idades entre 4 e 10 anos.

O criminoso foi encontrado desacordado em casa e encaminhado ao hospital. Ainda não há informações sobre o que motivou a gravidade no estado de saúde do criminoso.

Conforme a coluna revelou, investigadores da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) fizeram contato com a polícia do Paraná, na noite dessa segunda-feira (25/3), que foi à unidade de saúde e confirmou a identidade do autor.

Com o nome na difusão vermelha da Interpol, a polícia internacional, o catequista estava foragido desde julho de 2019.

José Antônio da Silva está internado em um hospital de Foz do Iguaçu

Sequência de crimes

Os abusos cometidos por José Antônio ficaram ocultos até maio de 2019, quando um dos sobrinhos do acusado, hoje com 23 anos, resolveu procurar a polícia. Pai de um bebê, ele temeu que o crime se repetisse com o filho e denunciou o tio, considerado até então acima de qualquer suspeita. À reportagem o jovem, que preferiu não se identificar, contou como José Antônio agia.

Foram quatro anos de abusos – dos 4 aos 8 –, segundo afirmou. “Ele fez isso com todos os meninos da família. A psicopatia começou depois de uma certa idade. Um mais velho que eu e todos os mais novos também foram abusados”, ressaltou.

De acordo com a vítima, as crianças eram violentadas aos domingos, quando a família estava reunida. “Algo muito ruim de se recordar”, disse.

O rapaz afirmou que decidiu denunciar o tio após uma comemoração do Dia das Mães na casa da avó. “Ele [José Antônio] foi dar a bênção ao meu bebê e aquilo me causou repulsa. Lembrei de tudo que ocorreu na minha infância e percebi, naquele momento, que eu tinha que fazer algo, caso contrário, aconteceria o mesmo com o meu filho”, relatou.

O jovem assinalou que, após juntar coragem para denunciar o tio, outros primos apoiaram a postura e fizeram o mesmo. José Antônio teria abusado de pelo menos 12 crianças do núcleo familiar, segundo revelou o Metrópoles em julho de 2019. “Estamos unidos. Queremos justiça. Ele precisa pagar por esse crime”, afirmou.

 


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Disfarces

A 4ª Delegacia de Polícia (Guará), responsável pelo caso, divulgou, à época, possíveis disfarces do catequista. As projeções foram elaboradas pela equipe do Laboratório de Representação Facial Humana do Instituto de Identificação da PCDF, que utilizou fotografias do suspeito fornecidas pela unidade policial.

Elas sugerem diversos disfarces de como o procurado pode estar. Foram feitas modificações na imagem cedida, inserindo peruca, barba, boné e óculos. Confira abaixo:


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Outras vítimas

Após a polícia local tornar pública a imagem do catequista, mais uma vítima procurou a 4ª DP para denunciar um episódio de abuso sexual. O rapaz, hoje com 24 anos, tinha apenas 8 à época. Ele conta que passeava com o cachorro na rua quando Silva, acompanhado de um adolescente, perguntou se podia tocar em seus órgãos genitais. Mesmo com a negativa, ele segurou o pênis do garoto em uma calçada no Guará.

“No caso dessa vítima, foi apenas esta vez e cessou, mas isso colabora com as investigações, pois o padrão coincide com denúncias de outras pessoas. Em nenhuma das situações houve ameça: ele usava o dom da palavra para convencer as crianças”, descreveu o delegado Douglas Fernandes de Moura.

Segundo o delegado, o estuprador se valia da confiança que tinha dos familiares e levava as crianças para o quarto na casa dos pais, no Guará. As vítimas identificadas são, na maior parte, sobrinhos do acusado.

“Ele falava que mostraria desenhos, que eles jogariam videogame, e praticava os abusos, que variavam entre prática de sexo oral e penetração anal. Além disso, ejaculava na boca das crianças e dizia que aquilo era bom para elas crescerem fortes e saudáveis. Que era para eles aprenderem e, quando crescessem, praticar com as namoradas”, detalhou o policial.

Das 13 vítimas até o momento identificadas, 12 são homens e uma mulher. A delegacia tem informação de outras quatro pessoas que foram abusadas, mas ainda não procuraram a delegacia para depor. José Antônio dava aula de catequese na Paróquia Divino Espírito Santo, no Guará II, e também em uma escolinha de futebol.

José Antônio não tinha emprego formal nem histórico criminal. Revezava-se entre as atividades com as crianças e bicos de manutenção, enquanto a mulher passava o dia trabalhando.

“Os abusos começaram quando ele ainda morava com a mãe: levava os meninos para lá quando não havia ninguém. Depois de casado, aproveitava os momentos em que a mulher estava fora para violentar as crianças”, salientou o delegado.

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