Nesta sexta-feira (10/5), a Rede de Investidores Sociais (RIS) do Distrito Federal promove encontro entre representantes do grupo. Na ocasião, serão apresentados resultados de Censo promovido pelo Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE) a pedido da RIS-DF.
A RIS é composta por instituições executoras de iniciativas voltadas para os moradores do DF e Entorno, em locais e demandas para os quais muitas vezes o financiamento público não chega.
As redes são espaços de articulação para que investidores sociais de uma mesma região possam trocar experiências, buscar soluções frente aos desafios locais e refletir sobre temáticas da filantropia.
Na manhã desta sexta, a RIS-DF promove encontro da rede. Durante o encontro, as instituições também vão compartilhar experiências positivas sobre o Investimento Social Privado (ISP) e a filantropia de impacto na região para a proposição de ações articuladas e/ou conjuntas. Além das instituições associadas ao GIFE que integram a RIS-DF, outras organizações da sociedade civil foram convidadas ao encontro.
Um exemplo do trabalho da Rede de Investidores do DF é a articulação do “Programa de Aceleração de Impacto Social (Pais)”.
O “Pais” é fruto da colaboração dos quatro coordenadores da RIS-DF e financiadores do programa: uma iniciativa de (co)investimento para o fortalecimento e a aceleração de organizações do terceiro setor da região.
“Os Institutos Sabin, Bancorbrás, BRB e Cooperforte mobilizaram tempo e recursos financeiros para estruturar um comitê de apoio e articulação da Rede”, explica Aline Rosa, assessora de Articulação de Projetos Especiais do GIFE.
“O propósito é captar perspectivas, ‘apetite’ e possibilidades de caminhos junto a outros atores do Investimento Social Privado no Distrito Federal”, acrescenta Aline Rosa.
Censo de investidores 2022
O Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE) atua há quase 30 anos pelo Investimento Social Privado no Brasil. O GIFE conecta mais de 170 associados — institutos ou fundações de origem corporativa, familiar e independente ou empresas — que representam parcela importante da economia.
Eles investem e/ou executam iniciativas e projetos de interesse público voltados à redução das desigualdades, equidade racial e de gênero, educação, saúde, justiça climática, sustentabilidade e apoio à juventude, entre outros segmentos.
O mais recente Censo 2022/2023 revela que, mesmo com um cenário econômico desafiador em 2022, investidores associados direcionaram R$ 4,8 bilhões para ações filantrópicas de impacto social. Quando comparado a 2019, o Investimento Social Privado mobilizado pelo GIFE alcançou crescimento superior a 30%.
“É fato que o setor filantrópico pode e deve oferecer contribuições relevantes para promover o desenvolvimento sustentável e a justiça climática e, ainda, enfrentar as desigualdades, o racismo e a discriminação, que são impeditivos para esses avanços”, afirma o secretário-geral do GIFE, Cassio França.