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Cirurgia é desmarcada 5 vezes, e aposentada corre risco de perder o pé

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Após ter a cirurgia para a amputação de um dedo necrosado desmarcada cinco vezes, a aposentada Maria Regina Souza Monte (foto em destaque), de 68 anos, corre o risco de perder o pé direito.

A paciente está internada há aproximadamente um mês no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Além disso, ela sofre de diabetes, e a situação compromete o controle da glicose.

Veja:

Segundo a professora Eliane Souza Monte Martins, 45, irmã da paciente, tudo começou em 18 de janeiro, quando Maria sofreu um acidente doméstico na casa dela, no P Sul, em Ceilândia.

A aposentada tropeçou em um saco de areia. A princípio, parecia ter apenas machucado o dedo. Pensando estar tudo bem, foi para um em evento religioso no final de semana.

Ao voltar para casa, em 22 de janeiro, parentes ficaram preocupados. A aposentada tinha febre, e o pé direito estava inchado. O dedo batido estava com uma ferida aberta.

Confira:


0

Maria foi até a unidade básica de saúde (UBS) 9 de Ceilândia e, na sequência, a equipe médica a encaminhou ao HRC. A aposentada foi internada de imediato.

O pé estava gravemente infecionado. “A ressonância constatou a necessidade de amputação do dedo. Marcaram a cirurgia. Mas desmarcaram. Desmarcaram cinco vezes. Agora minha irmã corre o risco de perder o pé”, desabafou a irmã da aposentada.

Sem justificativa

Para Eliane, não há justificativa para as desmarcações sucessivas. “Minha irmã é diabética. Tem regras para comer. Ela vai acabar perdendo o controle da glicose. Ela diz que não está aguentando mais”, alertou.

Datas das cirurgias desmarcadas:

08/02
10/02
14/02
15/02
17/02

A família entrou em contato com a Ouvidoria do HRC e com a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF). De acordo com Eliane, a cirurgia foi remarcada novamente para esta terça-feira (20/02).

“Estou vendo a aflição da minha irmã. Ela sabe que vai perder um membro. E pode perder ainda mais com essas desmarcações. Ela está sofrendo”, comentou.

Outro lado

O Metrópoles entrou em contato com a Secretaria de Saúde sobre o caso. Por nota, a pasta não comentou o caso, argumentando que a legislação não autoriza qualquer comentário sobre pacientes.

Leia a íntegra da nota:

“Ressaltamos que, em função da legislação sobre sigilo de prontuário, não pode fornecer informações sobre os pacientes atendidos na rede pública de saúde. Essa medida, que resguarda o paciente e a equipe profissional, tem amparo no Código de Ética Médica, Capítulo IX, Artigo 75, que veda ao médico ‘fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir pacientes ou seus retratos em anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos médicos, em meios de comunicação em geral, mesmo com autorização do paciente’.”

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