O relatório preliminar do Instituto Médico Legal (IML) apontou que Isabela Dourado de Oliveira, 4 anos, morreu após grave lesão abdominal. Também foram encontrados “vestígios de atos libidinosos” na criança. A suspeita é que ela tenha sido estuprada pelo padrasto Igor Fernandes Pereira Ayres, 22 anos. Ele foi preso nessa segunda-feira (5/2), mesmo dia do crime.
O Metrópoles apurou que o padrasto justificou que as lesões ocorreram ao fazer manobras de primeiros socorros. No entanto, a avaliação médica legista descartou completamente a possibilidade disso ter ocorrido.
Os vizinhos do apartamento em Taguatinga Sul, no Distrito Federa relataram a policiais que ouviam, com frequência, a garota gritando e chorando quando estava sozinha com o detido. A menina sofreu uma parada cardíaca ao supostamente sofrer a violência sexual e acabou não resistindo.
A Polícia Militar do DF (PMDF) foi acionada pelo Corpo de Bombeiros e pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Os socorristas, ao chegarem ao local, constataram o óbito.
Durante o atendimento, um dos médicos do Samu informou aos policiais que a criança apresentava sinais de abuso e violência sexual, com lesões na vagina e no ânus.
A mãe da menina contou à Polícia Civil do DF (PCDF) que saiu para trabalhar e a filha ficou sozinha com seu companheiro, Igor Fernandes Pereira Ayres, no apartamento. Às 8h54, a mulher diz te recebido uma ligação do namorado dizendo que a criança tinha convulsionado e não reagia aos estímulos.
Após diligências e conversas com testemunhas, os militares prenderam e conduziram o padrasto da criança à 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul). Ele responderá pelo crime de estupro de vulnerável com resultado de morte.
Versão do preso
À Polícia Civil do Distrito Federal o suspeito contou ter ouvido um barulho no quarto e, quando correu para ver o que tinha acontecido, a garota estava se debatendo e espumando pela boca. Ele alega que ainda tentou fazer massagem cardíaca na enteada, mas não obteve sucesso.
Igor afirmou, ainda, que era “apaixonado pela criança”, mas tal informação foi contestada por um vizinho, que disse já ter ouvido diversas vezes a garota gritando e chorando quando estava sozinha com ele.