Até 27 de janeiro de 2024, o Distrito Federal registrou 511 casos de dengue com sinais de alarme — sintomas que podem indicar uma evolução grave da doença. O índice é 1.116% maior do que os 42 casos do tipo registrados no mesmo período do ano passado.
Os dados constam no último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do DF nessa quinta-feira (1º/2). Segundo o documento, os casos com sinais de alerta notificados este ano já ultrapassam os 500 registrados em todo 2023.
Os sinais de alarme incluem sintomas como vômito persistente, dor abdominal intensa, sangramentos de mucosas, dor no fígado e queda de pressão.
Caso um paciente apresente um desses indícios ou mais, há um risco de a doença evoluir para a necessidade de hospitalização e o paciente corre risco de óbito.
Segundo a secretaria, normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta, que dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele.
Os sinais de alarme sinalizam que há extravasamento de plasma ou hemorragias. Já os casos graves de dengue são caracterizados por abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.
Casos graves de dengue
Ainda de acordo com o último boletim epidemiológico, até 27 de janeiro, houve registro de 16 casos graves em residentes no DF, um aumento de 1.500% em relação ao mesmo período de 2023, quando apenas um paciente evoluiu com gravidade.
Desses casos graves de 2024, seis pacientes morreram. Cinco tinham algum tipo de comorbidade.