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Escola pública cobra por carteirinha virtual e ameaça barrar alunos

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Pais e responsáveis de alunos do Centro de Ensino Médio (CEM) 1 de Planaltina (DF), conhecido como Centrão, foram surpreendidos com uma cobrança de R$ 20 para implementar sistema de biometria facial na escola. Os adolescentes receberam panfleto de uma empresa privada divulgando “controle de acesso” com carteira de estudante digital. A taxa exigida pelo documento virtual chamou a atenção, e a história ficou ainda mais confusa quando a Secretaria de Educação afirmou que sequer tinha conhecimento da situação.

O caso foi denunciado ao Metrópoles pela comunidade escolar. Alunos contaram que a divulgação do novo sistema de acesso, com promessa de reconhecimento facial, acontece há meses. Eles chegaram a fazer fotos e foram avisados de que a carteirinha virtual seria obrigatória. O valor inicial era de R$ 25, mas as últimas cobranças traziam taxa reduzida: R$ 20.

O montante é cobrado pela empresa Informa Escola, que se apresenta como fornecedora do “sistema de controle de acesso mais completo e confiável do mercado”. O pagamento deve ser feito via Pix, mas foi divulgado também que representantes da firma estariam no Centrão pessoalmente dia 10 de abril, para receber pagamentos em dinheiro.

“Eles falaram que era para fazer reconhecimento facial, que ia ficar igual escola de rico, que a gente ia monitorar os alunos de casa. E quem não tivesse a carteirinha ia ser barrado na entrada”, conta uma mãe, que preferiu não se identificar.

Os pais que tentaram tirar dúvidas diretamente com a empresa ouviram que a fotografia era obrigatória para o controle de entrada na escola, e que mais esclarecimentos seriam dados pela direção da instituição de ensino.

Secretaria não sabia

A reportagem questionou a Secretaria de Educação sobre a cobrança e a possível implementação do sistema de biometria facial, mas a pasta informou que “tomou ciência do referido caso por meio da demanda do Metrópoles”. “Diante dos fatos relatados, encaminhamos a situação para imediata apuração pela Corregedoria”, informou o órgão.

Não foi possível conseguir contato direto com o CEM 1 de Planaltina por meio dos números informados pela escola. O espaço segue aberto para manifestação.

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