Nós, cristãos, não pregamos o ódio. Eu sou pastor e na minha igreja a gente prega o amor. Aliás, um dos mandamentos de Cristo é amar o próximo como a si mesmo.
Eu defendo a família tradicional de um lado com a constituição, que é minha estrutura jurídica; mas do outro, eu tenho que defender com a bíblia que é minha regra de fé e prática.
Devemos entender que a liberdade religiosa abrange não apenas a convicção interna do crédulo, seus atos pessoais e sua manifestação privada, mas também a dimensão pública, proclamatória e oponível contra quaisquer pessoas, sendo-lhe facultada a liberdade de expressão, manifestação, reunião, ensino, etc.
Nesse sentido, sou guiado pela palavra de Deus e a palavra sempre será a minha verdade!
Esse conjunto de liberdades, frise-se, não concede direito de denigrir outrem, no caso, um homossexual ou transexual aplicando-lhe situação humilhante ou vexatória, nem imprimindo qualquer espécie de tentativa de tolher-lhe a dignidade, retirando-lhes direitos. Reitero que este não é o caso do contexto da entrevista em questão!
Vale ainda ressaltar que a justiça não fez nenhuma avaliação sobre o que necessariamente estou sendo acusado.
A denúncia no Ministério Público do Distrito Federal está no início, estou tranquilo para me defender, porque acredito na justiça e sei que jamais pratiquei nenhum crime, tendo apenas feito uso da minha liberdade de expressão em uma entrevista para um jornalista, como parlamentar e sendo pastor.
Ainda que em tom firme e crítico, a postura cristã contrária às práticas homossexuais se limita a condenar ideias, sem ofender as pessoa ou provocar/incitar atos de violência em seu desfavor. Discordar de práticas não é sinônimo de violência contra as pessoas.
*Sou guiado pela palavra de Deus e a palavra sempre será a minha verdade!*