Celebração reuniu 25 emissoras e artistas consagrados para marcar o centenário.
Na quarta-feira, 23, um grande evento em São Paulo celebrou o centenário do radialismo no Brasil. Nos últimos 100 anos as ondas do rádio embalaram a vida dos brasileiros com novelas, músicas e notícias. Com a chegada da televisão nos anos 50 e da internet no final do século 20, muitos afirmaram que o rádio estava com os dias contados, mas ele se adaptou e se reinventou frente às novas tecnologias. “Mais importante do que olhar para trás é olhar pra frente. O rádio está sempre presente, saiu da sala, foi pro quarto e agora ele é multiplataforma. É companheiro, amizade e prestação de serviço. Rádio tem a capacidade de empatia…e pôde informar, manter as pessoas a salvo e ser um orientador durante a pandemia”, exaltou o presidente da Associação de Rádios de São Paulo, Rodrigo Neves.
A Jovem Pan foi pioneira, 20 anos separam a primeira transmissão radiofônica no Brasil e a criação da emissora. O presidente do grupo, Tutinha Carvalho, relembrou o papel de vanguarda da emissora nessa história: “Como sempre inovadora, a Jovem Pan começou a colocar imagem no rádio e hoje todas as rádios do Brasil fizeram a mesma coisa. Eu tenho muito orgulho que comecei com isso e todo mundo está fazendo a mesma coisa. Eu torço pelo rádio, torço pelos meus concorrentes e quero que o rádio se dê bem. O rádio nunca vai morrer e está mais vivo do que sempre e faz uma interação muito grande com a internet”.
O diretor-executivo da 89 FM Rádio Rock, Júnior Camargo, concordou com o ineditismo do Grupo Jovem Pan e reiterou a perenidade do rádio. “A gente olha muito o que a Jovem Pan faz e ela é um sinônimo do futuro. Me espelho muito e acho que essa é uma oportunidade do ouvinte consumir a rádio de várias maneiras. A gente até brinca que o rádio vai ser o veículo que vai anunciar o fim do mundo, vamos estar até o final”, declarou.
JP NEWS.